STF
Alcolumbre, Luix Fux e Bolsonaro hoje na sessão de abertura do Supremo em 2021
Na abertura do ano legislativo ontem no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Corte, Luiz Fux, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, defendeu a vacina e a ciência contr a covid-19 e pediu que não sejam dados ouvidos à "pessoas que abusam da liberdade de expressão para propagar ódio" e o "negaciomismo científico". Sem citar nomes, Fux também criticou o discurso de posse do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), Carlos Eduardo Contar, contrário ao "fique em casa".
"Não tenho dúvidas de que a ciência, que agora conta com a tão almejada vacina, vencerá o vírus; a prudência vencerá a perturbação; e a racionalidade vencerá o obscurantismo" disse o presidente do STF. "Não devemos ouvir as vozes isoladas, algumas inclusive no âmbito do Poder Judiciário – confesso, fiquei estarrecido com o pronunciamento de um presidente de TJ minimizando as dores desse flagelo –, pessoas que abusam da liberdade de expressão para propagar ódio, desprezam as vítimas e desprezam de forma, através do negacionismo científico, o problema grave que vivemos. É tempo de valorizarmos as vozes ponderadas, confiantes e criativas que laboram diuturnamente, nas esferas pública e privada, para juntos vencermos essa batalha", acrescentou Fux.
Devido à pandemia, o ato teve pouca gente em plenário, incluindo Bolsonaro, seu vice Hamiltom Mourão, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz. A maioria dos ministros da Corte participaram por videoconferência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não compareceu. No discurso, Fux afirmou ainda que o STF atua por segurança jurídica e coordenação em meio à pandemia. Leia aqui a íntegra no site do Supremo.
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