Fotos Reprodução
Atacado, Moro rebate Maia: ' Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente'
Sérgio Moro rebateu críticas feitas contra ele pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que, irritado com o fato de o ministro da Justiça cobrar celeridade na tramitação de seu projeto anticrime, afirmou que o texto é "copia e cola" de proposta apresentada no passado pelo ministro do Supremo, Alexandre de Moraes. Maia também chamou Moro de "funcionário do presidente Jair Bolsonaro" e disse que ele "está confundindo as bolas". Questionado ao participar do lançamento da Frente Parlamentar de Segurança Pública na noite anterior, Sérgio Moro afirmou: "Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais. Essas questões sempre foram tratadas com respeito e cordialidade com o presidente da Câmara, e espero que o mesmo possa ocorrer com o projeto e com quem o propôs. Não por questões pessoais, mas por respeito ao cargo e ao amplo desejo do povo brasileiro de viver em um país menos corrupto e mais seguro".
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Rodrigo Maia 'lava as mãos': 'Quando Bolsonaro tiver maioria, me avisa'
Reprodução/Arquivo
Bolsonaro terá de conseguir a maioria para aprovar a reforma da Previdência, diz Rodrigo Maia
Depois do desentendimento com o ministro Sérgio Moro (Justiça), Rodrigo Maia (DEM-RJ), ficou irritado com postagens críticas feitas pelo vereador Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, no Twitter, e "lavou as mãos" da defesa da reforma da Previdência junto aos demais deputados. “O papel de articulação do executivo com o parlamento nunca foi e nunca será do presidente da Câmara. Eu continuo ajudando. Sei que a reforma da Previdência é fundamental e não abro mão dela. E concordo com o presidente: é preciso construir uma maioria de uma nova forma. Essa responsabilidade é dele", disse Maia na sexta (22) à Folha de São Paulo. Em seguida, o presidente da Câmara mandou um recado ao presidente: “Quando ele tiver a maioria e achar que é a hora de votar a reforma, ele me avisa e eu pauto para votação. E digo com quantos votos posso colaborar".
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Cai a aprovação do governo, diz Ibope
Agência Brasil
Apesar da aprovação pessoal de Jair Bolsonaro de 51%, Ibope aponta queda na popularidade do governo
Pesquisa Ibope divulgada na quarta (20) aponta que 34% consideram o governo de Jair Bolsonaro como ótimo ou bom, 34% avaliam como regular, 24% consideram ruim ou péssimo e 8% não sabem ou não responderam. Conforme o Ibope, a aprovação do governo caiu 15 pontos desde a posse. Em fevereiro, 39% avaliavam o governo como bom ou ótimo, 30% regular e 19% ruim ou péssimo. Em comparação a governor anteriores, o índice de aprovação é inferior ao de FHC, Lula e Dilma no mesmo período do primeiro mandato. A aprovação pessoal de Jair Bolsonaro é de 51%, a desaprovação 38% e 10% que não responderam, diz o Ibope. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 16 e 19 deste mês com margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos. (Com G1)
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