A coisa não tá fácil pra ninguém. Com dificuldades para manter o atual aluguel, luz e água da sede, o Partido Comunista do Brasil terá de deixar até o fim do mês o antigo imóvel que ocupa na Rua Pedro Celestino, na área central de Campo Grande e procura um novo endereço. "Estamos estudando alternativas. Talvez para uma sala comercial, com valor de aluguel mais barato", disse o Mário Fonseca, presidente regional do PCdoB, ao Blog. O partido conta apenas com colaboração de filiados, de cerca de 20 reais por mês, mas são poucos os que mantém regularidade, o que dificulta uma previsão.
Vez ou outra, alguns quadros tiram dinheiro do bolso, já que a sigla regional não conta com verba do fundo partidário. "Temos um acordo interno de abdicar desse recurso, pois o PCdoB, além das sedes nacionais (SP e DF), tem despesas com funcionários, com a Fundação Maurício Grabois, com a Escola Nacional de formação, com revistas e outras publicações, etc, o que perfaz valor de grande monta", explica Fonseca.
"Até pouco tempo, recebíamos uma pequena ajuda, mas isso entrou no corte de gastos feito após a última eleição para a Câmara dos Deputados, quando nossa bancada caiu de 15 para 10 parlamentares eleitos. Hoje, se não estou enganado, temos 13 e podemos chegar a 14, mas conta a que foi eleita em 2014", detalha o presidente. "O desafio agora é reeducar a militância a contribuir financeiramente com a manutenção das atividades do partido", emenda o camarada Mário Fonseca.
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