Reprodução de vídeo TV Globo
Onyx Lorenzoni citou à imprensa experiência de Mato Grosso do Sul: 'agricultura e meio ambiente de mãos dadas'
Ao falar sobre a fusão de ministérios no governo de Jair Bolsonaro que vai criar o superministério da Economia (abrigando Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior) a ser comandado por Paulo Guedes e, em especial, sobre a fusão do Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente, o futuro chefe da Casa Civil, deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), citou como exemplo o governo de Mato Grosso do Sul:
– "O presidente não recuou em nada. Assim como já tem a experiência de alguns anos em Mato Grosso do Sul e em outros lugares do mundo: agricultura e meio ambiente de mãos dadas. É isso. Um ministério só", disse à TV Globo (veja aqui o vídeo).
Sobre a menção feita por Lorenzoni, o governador Reinaldo Azambuja afirmou: "Aqui, o resultado foi positivo porque conseguimos conciliar preservação ambiental com desenvolvimento do estado. Sou favorável a isso". Bolsonaro, disse Onyx, quer reduzir para 15 ou 16 o número de ministérios. Em MS, Azambuja baixou de 15 para 10 o número de secretarias e cortou 3.900 cargos comissionados. "Diminuímos as estruturas para gastar menos com o governo e investir mais nas pessoas”, afirmou hoje o governador.
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Bolsonaro diz que pode voltar atrás sobre fusão da Agricultura e Meio Ambiente
TV Globo/Reprodução
Nahan Garcia, da UDR, disse que fusão dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente pode não ocorrer
Sobre a possível fusão do Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente, "existe a possibilidade dos dois ministérios seguirem separados como existe a possibilidade de existir uma fusão. Não há nada definido", afirmou à imprensa o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antônio Nabhan Garcia, após visitar na noite anterior Jair Bolsonaro. Amigo do presidente eleito há décadas, o ruralista disse que Bolsonaro vai ouvir segmentos e instituições. Nabhan indicou ao futuro presidente o nome do ex-deputado federal e engenheiro agrônomo Xico Graziano, que deixou o PSDB durante a campanha para declarar voto no capitão. Hoje, em coletiva à imprensa, Bolsonaro admitiu que está "pronto para voltar atrás se for o caso", mas lembrou que quem nomeará os ministros são ele, e não aceitará "pressão de ONGs, e nem um trabalho xiíta voltado ao meio ambiente".
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