Luís Macedo/Agência Câmara
Um dia depois de apresentar relatório, Marun desistiu de indicar Janot e pediu investigação ao Ministério Público Federal
A repercussão negativa ao relatório que apresentou à CPI da JBS ontem levou o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) a desistir ontem de propor o indiciamento de Rodrigo Janot e do ex-chefe de gabinete do ex-procurador da República, Eduardo Pelella. Marun, que hoje toma posse como ministro-chefe da Secretaria de Governo, disse ontem na reunião da CPI, que mudou de ideia depois de ouvir o deputado Fernando Francischini (SD-PR) e das declarações "não arrogantes" da atual titular da PGR, Raquel Dodge.Conforme O Globo, Francischini, que é delegado da Polícia Federal, teria explicado a Marun que para imputar crime a uma pessoa são necessários elementos mínimos sobre as faltas cometidas e indicados de autoria, que inexistem. Na terça (12), a Associação Nacional dos Procuradores da República repudiou o relatório (leia aqui). "Transformo o indiciamento do senhor Pelella e senhor Janot em pedido de investigação ao Ministério Público Federal", disse Marun hoje na reunião da comissão.
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