O caso do patrulheiro rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, que matou a tiros o empresário Adriano Correia do Nascimento, de 33, e feriu mais dois, no trânsito de Campo Grande, gerou uma crise entre o Judiciário e a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul. Depois de a OAB-MS anunciar que acionará o CNJ o juiz que libertou o atirador e a associação dos juízes (Amamsul) defender o magistrado, o presidente do Tribunal de Justiça, João Maria Lós, acaba de lançar nota em que expressa seu "repúdio, perplexidade e estupefação com o oportunista comportamento da atual Presidência da OAB/MS, que, descabida e indevidamente, emite notas criticando a atividade jurisdicional do magistrado".
"Descabe à OAB/MS, fiscalizar atos jurisdicionais do Poder Judiciário, principalmente quando, sequer, tem legitimidade para intervir no processo" diz o desembargador, que, mirando o presidente da Ordem, Mansour Karmouche, afirma: "Entristece, especialmente, o fato de o Presidente da entidade vangloriar-se de que fora a entidade a responsável pela mudança de entendimento do ilustre e culto Magistrado, desconsiderando os mais comezinhos princípios de atividade jurisdicional". Por fim, João Maria Lós conclui: "Lamentavelmente, o interesse de projeção pessoal perante a sua classe e à sociedade, o fez cometer as desatinadas notas e pronunciamentos, desconsiderando que os fatos envolvem uma tragédia humana de graves proporções".
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