Jefferson Rudy/Agência Senado
Simone pediu a Davi Alcolumbre que paute o mais rápido possível o PSL 224/2017 que está pronto para ir a plenário
Moradores da zona rural poderão ser autorizados a adquirir armas para garantir a segurança de suas famílias e propriedades. Após o Senado rejeitar o decreto das armas de Jair Bolsonaro, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) pediu ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que paute o mais rápido possível projeto neste sentido que já está pronto para ser votado em plenário. O PSL 224/2017 prevê para morador de zona rural as mesmas exigências feitas para caçador de subsistência, como comprovante de moradia e atestado de bons antecedentes, mas reduz a idade mínima de 25 para 21 anos. O ex-senador goiano Wilder Morais, autor da proposta, justificou que residentes de áreas rurais muitas vezes estão distantes de um posto policial, sem condições de defesa, "à mercê do ataque de criminosos ou, até mesmo, de animais silvestres". Simone diz que propostas sobre porte e posse de armas de fogo devem ser debatidas no Congresso por meio de projetos de lei, e não por meio de decreto presidencial. Ela afirma que se a Câmara confirmar a derrubada do decreto, o presidente poderá enviar ao Congresso um projeto de lei com pedido de urgência, que poderá ser deliberado dentro de 60 dias, por meio de audiências públicas para ouvir a sociedade antes de decidir a favor ou contra a liberação das armas.
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Parlamentares de MS vão votar contra veto de Bolsonaro a bagagem grátis em voos
Agência Senado
Simone, autora da emenda da volta da gratuidade das bagagens, e Nelsinho Trad vão votar contra veto de Bolsonaro
Dois dos três senadores de Mato Grosso do Sul e pelo menos três dos oito deputados federais pretendem votar pela derrubada do veto de Jair Bolsonaro à gratuidade de bagagem de até 23kg em voos domésticos, quando o assunto for colocado em votação do Congresso, ainda sem data definida. A volta do benefício foi acrescentada por meio de emenda da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à MP 863/2018 aprovada pelo Congresso que permite 100% de capital estrangeiro em empresas aéreas que atuam no Brasil, mas acabou vetada pelo presidente sob alegação de que seria emenda da bancada do PT, que apoiou a medida. "Eu sou autora da emenda. Não teria sentido votar a favor do veto", disse Simone ontem (21) ao Blog. Além dela, o senador Nelsinho Trad (PSD) e os deputados federais Vander Loubet (PT), Rose Modesto (PSDB) e Dagoberto Nogueira (PDT) declararam ao jornal Correio do Estado, por meio do jornalista Clodoaldo Silva, em Brasília, que vão votar pela derrubada do veto. Em coro, eles alegam que a justificativa de que o benefício reduziria o preço das passagens não faz sentido, pois o preço não caiu durante o período em que a cobrança foi permitida pela Anac.
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