Deurico/Arquivo Capital News
Acusado serão julgados nesta terça-feira (25)
Nesta terça-feira (25) os quatro réus A.R. da S., G.J. de L., J.G. de L. e L.R. de A, acusado de agredir Hélio Teixeira da Costa, de 26 anos, em um Centro de Candomblé e, logo após, o assassinar no bairro Vila Nova Campo Grande, serão julgados. O julgamento está previsto para começar às 8 horas no plenário do júri no Fórum Heitor Medeiros.
Em janeiro foi realizado o julgamento da mãe de santo A.M.C., que também foi acusada de envolvimento no crime. De acordo com o processo, no dia dos fatos a briga aconteceu na residência da mãe de santo e ela emprestou seu veículo para levar a vítima até o local do delito. Porém, submetida a júri popular, foi absolvida das acusações. Como os demais acusados recorreram, o processo foi desmembrado com relação a estes e, após o TJMS manter a pronúncia, eles serão julgados nesta semana.
Ainda segundo o processo no dia 29 de janeiro de 2017, por volta das 7h30, na Avenida Wilson Paes de Barros, em Campo Grande, os denunciados mataram Hélio Teixeira da Costa, um ajudante de tornearia. Um dia antes do assassinato, a vítima teria se dirigido à casa da mãe de santo, local onde funcionava um centro de candomblé e estava sendo realizada a “Festa de Exú”.
Na madrugada seguinte, Hélio Teixeira teria retornado à residência da ré, momento em que foi agredido violentamente com socos e chutes pelos cinco acusados. Quando a vítima mal conseguia se mexer, o cunhado da mãe de santo, J.G. de L., e o auxiliar de cozinha de Três Lagoas que também participava da festa, A.R. da S., arrastaram-no até o veículo de propriedade da acusada para matá-lo fora do terreiro. O esposo dela, G.J. de L., dirigiu o veículo, enquanto os outros acusados continuaram a agredir Hélio. O jovem de 18 anos, L.R. de A., que também concorreu para o assassinato, teria, inclusive, dado golpes de faca na cabeça da vítima ainda viva.
Hélio Teixeira teria sido posto para fora do veículo e teve seu pescoço cortado pelo rapaz de 18 anos. A vítima foi deixada no local e os denunciados evadiram-se. Segundo o Ministério Público, o crime teria sido praticado por meio cruel, pois os acusados, agindo em maior número, agrediram a vítima com chutes, socos e golpes de faca, causando-lhe inúmeros ferimentos enquanto vivo, apenas com o intuito de prolongar e intensificar sua dor. Por fim, cortaram-lhe o pescoço, terminando de matá-lo.
