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Cotidiano Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017, 11:48 - A | A

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Dívida Ativa

Adesão ao Refis do governo do Estado já disponível para dívidas do ICMS

Regras valem para débitos inscritos ou não em Dívida Ativa

Flávio Brito
Capital News

Wagner Guimarães-ALMS

Governo do Estado espera arrecadar R$ 100 milhões com Refis

Refis foi negociados com a Assembleia e sancionado no dia 6 de outubro

O governo de Mato Grosso do Sul inicia nesta segunda-feira (16) o parcelamento de débitos com a Fazenda Pública Estadual. Quem pagar à vista os valores devidos referentes à arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por exemplo, receberá desconto de 90% da multa e dos juros correspondentes. Foram incluídos no Refis os débitos referentes a fatos geradores registrados até 30 de abril de 2017. Os detalhes do programa de parcelamentos foram publicados no Diário Oficial do Estado.

O benefício de parcelamento também vale para o Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis”  e  Doação  de  quaisquer  bens  ou  direitos  (ITCD) e para o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

No caso do ITCD e do IPVA, valem os débitos registrados até 31 de dezembro de 2016 e o parcelamento começa a partir de 1º de novembro. Dependendo do imposto, é possível parcelar em 36 vezes e receber desconto de 50%.  Quando enviou o projeto à Assembleia, o governador Reinaldo Azambuja destacou via assessoria que o Refis dá condições para o devedor se regularizar, sair da inadimplência, e também favorece o Estado e municípios que precisam pagar suas contas.

Com a receita no âmbito do Refis, o Estado terá um reforço de 75% e os municípios 25% do total arrecadado com as dívidas de ICMS. Da receita do IPVA, 50% são do Estado e outros 50% reforçam o caixa dos municípios.

Reinaldo Azambuja disse que a Dívida Ativa tem inscritos débitos de R$ 5 bilhões, mas a maior parte é irrecuperável. Da perspectiva de recuperação de R$ 600 milhões, por meio do Refis e cobranças convencionais, o Estado estima receber a curto e médio prazos R$ 100 milhões. Esse dinheiro pode ser usado pelo Estado e municípios para regularizar folha de salários, pagar o 13º salário e qualquer outra obrigação financeira.

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