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Cotidiano Sexta-feira, 13 de Abril de 2012, 10:08 - A | A

Sexta-feira, 13 de Abril de 2012, 10h:08 - A | A

Adolescentes com leucemia alertam a população para visitar a Cidade da Saúde no dia 15

Alessandra Carvalho - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A Arquidiocese de Campo Grande e a equipe do Centro Hematologia Hemoterapia de Mato Grosso do Sul, vai se reunir no próximo domingo (15) de abril, para a realização da ação concreta da Campanha da Fraternidade 2012, por volta das 08h30 na avenida Afonso Pena na Cidade do Natal que nessa ocasião vai ser chamada Cidade da Saúde.

O projeto é chamado Promover Saúde é Promover Vida. Dirce Coelho é mãe do Victor Hugo que é portador de leucemia há três anos e está na espera de um doador de medula óssea. Os dois prometem estar no local para apoiar a campanha. Nesta semana a equipe de reportagem do Capital News, mostrou a história do Johnny Lucas que também sofre com a leucemia e conseguiu um doador de medula óssea.

Ele precisa de um medicamento que custa R$ 400 mil para fazer a cirurgia em São Paulo/SP. A mãe dele Glauce Figueiredo, fez o pedido do remédio na Defensoria Pública da União e para a Casa da Saúde de Campo Grande, desde o mês de fevereiro. E até o momento o medicamento não chegou.Quem for no local vai poder participar de ações preventivas e curativas na área da saúde humana e saúde animal. Atividades culturais e recreativas e coleta de sangue.

Conforme o Instituto Nacional do Câncer, o número de doadores voluntários tem aumentado expressivamente nos últimos anos. A cada 100 mil brasileiros é possível encontrar apenas um doador compatível. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos na fila de doadores de medula óssea. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Agora há 1,6 milhão de doadores inscritos e o percentual subiu para 70%.

A equipe do Conselho  Regional de Farmácia está pedindo para as pessoas quem tem remédio vencido em casa para levar e deixar na Cidade da Saúde.

O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos (5 milhões de doadores) e da Alemanha (3 milhões de doadores). A evolução no número de doadores deveu-se aos investimentos e campanhas de sensibilização da população, promovidas pelo Ministério da Saúde e órgãos vinculados, como o INCA. Essas campanhas mobilizaram hemocentros, laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em geral. Desde a criação do Redome, em 2000, o SUS já investiu R$ 673 milhões na identificação de doadores para transplante de medula óssea. Os gastos crescerem 4.308,51% de 2001 a 2009.

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