Deurico Ramos/Capital News
Presidente eleito da Assomasul, Caravina disse que esta não seria a primeira vez que a entidade pede o adiamento das aulas
A Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) pedirá nesta terça (17) ao Governo do Estado que adie o início do período letivo neste ano. Caso a solicitação seja aprovada, as aulas terão início no dia 1º de março.
O presidente eleito da entidade e prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina (PSDB), acompanhava na segunda-feira (16) a finalização do ofício que será encaminhado hoje à Secretaria de Estado da Casa Civil. Ele disse ao Capital News que assinou o documento juntamente ao presidente em exercício da Assomasul, Juvenal Neto (PSDB), ex-prefeito de Nova Alvorada do Sul.
Caravina disse que o adiamento é importante para que os prefeitos consigam se organizar. “A possibilidade do adiamento do início das aulas para o dia 1º de março é para que os prefeitos possam se organizar, principalmente os novos gestores, em relação à frota do transporte escolar, às licitações, às estradas rurais, porque é um tempo muito curto para colocar isso em ordem para o bom andamento da educação”, explicou.
Quanto a prejuízos com a mudança do calendário, Caravina disse que os dias letivos poderiam ser supridos nos finais de semana, ou distribuídos nas férias de julho. Ele disse ainda que esta não seria a primeira vez que a entidade pede o adiamento das aulas. “Tem como adequar, de outros anos nós já conseguimos esse adiamento em situações semelhantes e conseguimos repor as aulas”.
Deurico Ramos/Capital News
Na segunda-feira (16), governadora em exercício disse que não havia recebido documento oficial para o adiamento das aulas
Conforme a governadora em exercício, Rose Modesto (PSDB), a semana pedagógica com a presença de todos os professores inicia no dia 6 de fevereiro, e as aulas começam a partir do dia 13. Rose disse que já tem conhecimento da pauta da Assomasul, mas como ainda na segunda (16) o Governo do Estado não havia recebido oficialmente o pedido, por enquanto, o cronograma inicial se mantém. No entanto, ela disse que o governo está aberto ao diálogo.
“O que nós vamos zelar sempre é pela valorização dos compromissos com o setor dos professores e também para que não comprometa o ano letivo. Não chegou oficialmente nenhuma pauta ainda, então a nossa programação se mantém”, disse Rose.
