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Cotidiano Quinta-feira, 13 de Junho de 2019, 10:46 - A | A

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Impasse

Azambuja busca evitar que a União tenha de devolver cerca de R$ 1,8 Bi a CCRMS-Via

Após ter o pedido de revisão de contrato negado, as intervenções foram paralisadas em maio de 2017.

Flavia Andrade
Capital News

Assessoria/Câmara Municipal de Campo Grande

Vereadores do estado se reúnem para discutir situação da BR 163

Funcionários da CCR MS Via, em trecho da BR 163

Reinaldo Azambuja esteve reunido com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, em busca de uma solução para evitar que a União tenha de devolver à concessionária R$ 1,8 bilhão. Segundo governador, “Todos foram unânimes de que precisamos de uma solução urgente. O ministro é defensor de que a melhor opção é a revisão contratual. Nós também acreditamos nisso”, destacou. 

 

O contrato de prestação de serviço existente entre a concessionária e o governo do Estado, corre o risco de caducidade de contrato, com isso, a duplicação da BR-163 deve demorar, pelo menos, um ano e meio para ser retomada. Considerando este o período estimado para trâmite do processo de licitação para a escolha de uma nova empresa responsável pela administração da rodovia, que atualmente está sob responsabilidade da CCR MS Via.

 

A mesma abandonou a obra há mais de dois, após ter a solicitação de revisão do contrato negado. Desde então, a empresa faz apenas a manutenção do trecho.

 

De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck,“A legislação não permite que a concessionária participe desta concorrência. A CCR está trabalhando sob uma ação judicial. A concessionária tinha pedido repactuação do contrato e novas condições, entre elas de não duplicar 100% e não fazer alguns viadutos. A proposta era essa, mas até o momento do Tribunal de Contas da União (TCU) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) entenderam que não é possível legalmente fazer essa repactuação, porque houve uma licitação e as condições não podem ser alteradas ao longo do contrato”, aponta.

 

A CCRMS-Via realizou a obra em apenas 17,7% dos 845,4 quilômetros da BR-163 nos cinco anos em que administra a rodovia, durante esse período, a mesma faturou cerca de R$ 865,5 milhões com pedágios, a concessionária deverá continuar atuando, mas, sem fazer novos investimentos. 

 

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