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Cotidiano Sábado, 27 de Agosto de 2011, 10:56 - A | A

Sábado, 27 de Agosto de 2011, 10h:56 - A | A

Bebê de 11 meses com doença rara já usa aparelho para respirar e pode ter alta em breve

Alessandra Carvalho Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Portadora de uma doença rara chamada amiotrofia espinhal progressiva (fraqueza nos músculos reponsáveis pela respiração), o bebê Liessa Rodrigues, 11 meses, já está se adaptando ao aparelho Bipap que a permite respirar. Ela continua internada no Hospital Regional, em Campo Grande, mas pode ser liberada a qualquer momento, segundo familiares.

"Mas ainda não temos uma data definida. Tudo depende dela", comenta a tia Marciana Souza. A mãe da bebê, Marcela Souza, 21 anos, disse que deseja levar logo a bebê para a casa.

Marcela internou a filha no dia 21 de abril, quando soube que a mesma precisava de um aparelho respiratório chamado Bipap, que custa R$ 48 mil. “Os médicos do Hospital Regional fizeram o pedido para o setor administrativo providenciar o aparelho, mas não foi comprado”, relatou.

A mãe teve que entrar com um pedido no Ministério Público Estadual (MPE) para que o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul comprasse o aparelho.

“O pedido foi aceito e determinaram que o aparelho fosse comprado. No laudo médico não estava especificado as exigências que o aparelho teria que ter para atender a saúde da minha filha. No hospital chegou um Bipap que custa R$ 14 mil, mas não servia para atender a necessidade da menina”, contou.

Marcela retornou ao Ministério Público Estadual e alegou que o aparelho não atendia a necessidade da bebê Liessa. “O aparelho voltou e mandaram o outro aparelho que custa R$ 48 mil, mas veio faltando peças”, explicou.  A peça que estava faltando chegou ao hospital, mas tiveram que esperar a bebê melhorar para ser utilizado, devido a uma infeccção que a criança estava.

“ Fiquei mais de três meses esperando pelo aparelho. Quero que ela melhore logo para levar a minha filha embora para a nossa casa. Temos ainda a fase da bebê acostumar com o aparelho. Os médicos disseram que ela só volta para a casa com este aparelho. Estava praticamente morando no hospital. Aflita para conseguir esse Bipap. E quando chegava faltando peças ficava mais enrolado”, concluiu.

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