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Cotidiano Sexta-feira, 31 de Março de 2017, 13:11 - A | A

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Zona Azul

Câmara apresenta reivindicações para concessionária responsável pelo Zona Azul

Itens presentes no documento foram discutidos em reunião no último dia 15

Gian Nascimento
De Três Lagoas para o Capital News

Divulgação/Câmara de Vereadores

Câmara apresenta reivindicações para concessionária responsável pelo Zona Azul

Vereadores fizeram a entrega das reivindicações em encontro com diretor da Central Park

A Câmara Municipal de Três Lagoas apresentou, na manhã desta quinta-feira (30), uma lista de reivindicações para o diretor da Central Park, Nilson Higino, a respeito do estacionamento rotativo Zona Azul. Os itens presentes no documento foram discutidos em reunião por representantes de entidades da sociedade civil, parlamentares e população, no último dia 15.

No mesmo encontro, ficou definido que a Central Park e a prefeitura abririam negociações baseadas na legalidade e no contrato de concessão, para que fosse apresentadas propostas de adequações. Uma nova reunião deverá ser agendada no próximo mês para fechar um acordo que englobe interesses de todas as partes.

 “Tivemos um grande avanço porque a empresa sinalizou com atendimento de várias solicitações. Apenas pedimos que a administração e a Central Park definam, entre si, outros detalhes, como valor de multa, porque cabe a nós representar a população e seus anseios e não administrar as cláusulas do contrato e questões de valores”, explicou o presidente da Câmara, André Bittencourt.

Como a contratação da Central Park, feita pela administração anterior, foi questionada pelo Ministério Público Estadual, o qual pede sua rescisão por via judicial, Bittencourt ressaltou que a busca de entendimento tem como objetivo evitar a quebra do contrato e a possibilidade de a prefeitura ter que pagar multa de alto valor.

Após a realização de um acordo, segundo ele, as decisões serão encaminhadas ao Ministério Público, com o pedido de celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e a consequente suspensão da ação civil pública.

Avanços
A princípio, a Central Park sinalizou com a possibilidade de atender a alguns pontos reivindicados, tais como fracionamento do período a ser pago, gratuidade para idosos, melhorias do estacionamento permitido para farmácias, aumento nas vagas para motocicletas, retirada do estacionamento da praça Senador Ramez Tebet, mudança na emissão dos tíquetes por empresas que aderirem como ponto de venda e redução no valor das multas. Também houve a sugestão de melhorar o número de pontos de venda, através do comércio local, e a quantidade de monitores.

No entanto, o diretor da empresa, Nilson Higino, ponderou que precisa fazer estudos e projeções, para que não haja impacto negativo no equilíbrio financeiro e deixe de haver lucro no negócio.

O procurador jurídico da prefeitura, Luiz Henrique Gusmão, também afirmou que uma quebra de contrato seria pior para a população, uma vez que o município poderá pagar multa. Em sua opinião, o diálogo e um acordo poderão acolher todos os interesses e “equacionar um problema que é conflitante desde o início”, concluiu.

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