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Cotidiano Sexta-feira, 22 de Dezembro de 2017, 12:55 - A | A

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Aedes aegypti

Casos de chicungunha, Zíka Vírus e Dengue reduziram

Boletim Epidemiológico alerta sobre a possibilidade do aumento de casos no verão

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Divulgação / PMCG

Casos de chicungunha, Zíka Vírus e Dengue reduziram

Casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti diminuíram

O número de casos notificados e confirmados das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como a Chicungunha, Zíka Vírus e Dengue, reduziram em 2017. As informações são da edição número 2 do Boletim Epidemiológico da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (CVE).

 

Entretanto, o CVE alerta para a possibilidade de aumento de casos de chicungunha no início de 2018. O número de notificações e confirmações da doença cresceu nos últimos meses.

 

De janeiro a novembro, foram notificados 99 casos de chicungunha e confirmados 34. A partir de julho ocorreu o aumento, chegando a 10 confirmações somente em outubro. 

 

Em 2017 foram notificados 137 casos da zíka vírus, com apenas 2 casos confirmados laboratorialmente. Não ocorreram óbitos e nem houve gestantes confirmadas. Também não houve crianças nascidas com alterações congênitas compatíveis com a doença.

 

Já no caso da dengue, que é uma doença sazonal predominante nos meses de verão, foram notificados até novembro 2,2 mil casos, dos quais 345 confirmados. Não houve registro de casos graves e óbitos.

 

O Boletim Epidemiológico destaca também o aumento dos casos de sífilis adquirida, congênita e em gestantes. Em 2017 foram registrados 1 mil casos da doença na população adulta em geral, aproximadamente 450 em gestantes e 150 em crianças. 

 

O uso do preservativo feminino quanto masculino ainda é o meio mais eficaz, barato e seguro para prevenção das Infecção sexualmente transmissível (IST). A população jovem, entre 14 a 24 anos, foi a que registrou o maior número de casos, incluindo a sífilis.

 

Sala de vacinação

A primeira sala de vacinação exclusiva para grupo de risco do país atendeu 120 pessoas, desde a inauguração em 19 de outubro de 2017. A unidade funciona anexa ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). 

 

O objetivo é atender as pessoas com risco de exposição permanente ao vírus da raiva durante atividades ocupacionais, como profissionais ou estudantes de medicina veterinária, biologia, agronomia, zootecnia. Além disso, também atende profissionais que atuam na captura, vacinação, identificação e classificação de mamíferos passíveis de portarem o vírus, bem como funcionários de zoológicos e centros de reabilitação de animais silvestres, e outros.

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