A celebração de Corpus Christi, na quinta-feira (26), terá os tradicionais tapetes feitos pelas paróquias da Capital e missa no Centro de Campo Grande. A confecção dos tapetes terá início às 5 horas. Cada paróquia fica responsável pelos desenhos que são formados com pó de serra, borra de café, casca de ovo, tinta e outros materiais.
Divulgação
Celebração acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa
A partir das 9 horas, haverá visita do Santíssimo Sacramento a 12 hospitais da Capital e as Uneis (Unidades Educacionais de Internação) Dom Bosco, Novo Caminho e Estrela do Amanhã. O arcebispo Dom Dimas Lara levará a benção na Santa Casa.
A missa será realizada às 15 horas, no Centro, com concentração na Avenida Mato Grosso com a Rua 14 de julho. Após a celebração, acontece a procissão do Santíssimo Sacramento que segue por mais de um quilometro sobre o tradicional Tapete de Corpus Christi, da Avenida Mato Grosso até a Avenida Fernando Correa da Costa.
Três Lagoas
A partir das 6 horas, as portas da Catedral Sagrado Coração de Jesus estarão abertas para a adoração ao Santíssimo Sacramento, que seguirá até às 17 horas, horário em que inicia a Missa Solene de Corpus Christi, presidida pelo Bispo da Diocese de Três Lagoas Dom Luiz Knupp na companhia de Padres e Diáconos do município. Logo após a Missa, os fieis estão convidados a participar da procissão que sairá da Catedral em direção à Igreja Matriz Santo Antônio.
Origem da celebração
A celebração de Corpus Christi teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo - fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal “Trasnsiturus de hoc mundo”, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A celebração acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento.
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
Divulgação
Confecção de tapetes terá início às 5 horas
