Campo Grande Sábado, 20 de Abril de 2024


Cotidiano Sexta-feira, 04 de Junho de 2021, 08:05 - A | A

Sexta-feira, 04 de Junho de 2021, 08h:05 - A | A

Omertá

Com covid-19, Jamil Name está intubado em hospital de Mossoró

Name foi levado para o hospital no dia 31 de maio e teve novo pedido de prisão domiciliar negado

Elaine Silva
Capital News

EsporteMS

Jamil Name

Jamil Name

 

O empresário Jamil Name foi diagnosticado com Covid-19 e está entubado, em um hospital particular de Mossoró (RN).

Advogado de Name, Tiago Bunning, informou que ele foi levado para a unidade hospitalar no dia 31 de maio, sendo que na quarta-feira precisou ser intubado.

Na quinta-feira, pela manhã a defesa protocolou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) um pedido de tutela provisória para concessão de medida liminar autorizando a prisão domiciliar ou internação de Name em um hospital de referência no tratamento da Covid-19.

O juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, negou pedido de prisão domiciliar na noite desta quinta, e suspendeu os mandados de prisão enquanto Jamil estiver na UTI. Ainda conforme a decisão, caso  fique dispensada a permanência de escolta policial no hospital. Caso haja necessidade de transferência de uma UTI para outra, será analisada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e o hospital deverá avisar imediatamente quando Name tiver alta.



Name é acusado de chefiar uma organização criminosa de matadores em Mato Grosso do Sul. Jamil foi preso no dia 27 de setembro de 2019, durante a deflagração da Operação Omertà. Já no dia 5 de novembro, ele foi transferido para o presídio federal de Mossoró, junto com seu filho Jamilzinho, também detido na ação.

Omertà
Operação envolvendo o arsenal apreendidos com um guarda municipal, acabou com a prisão preventiva do empresário Jamil Name e o filho dele Jamil Name Filho, nesta sexta-feira (27). Os dois foram detidos durante a Operação Omertà, que envolve o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Garras), Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar.

A operação foi deflagrada para cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, todos em Campo Grande. O foco é uma organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS