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Cotidiano Quarta-feira, 25 de Outubro de 2017, 16:51 - A | A

Quarta-feira, 25 de Outubro de 2017, 16h:51 - A | A

Inovação

Com investimento de R$ 7 mi, Capital vai ganhar Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia

Executivo estadual contabiliza aplicação de quase R$ 50 milhões em fomento à pesquisa

Flávio Brito
Capital News

Chico Ribeiro/ Governo de Mato Grosso do Sul

Com investimento de R$ 7 mi, Capital vai ganhar Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia

 

O desenvolvimento socioeconômico de Mato Grosso do Sul passa por investimentos em pesquisa, ciência, tecnologia e inovação. A afirmação é do governador Reinaldo Azambuja que falou da importância do setor nesta quarta-feira (25), durante a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em Campo Grande. Durante a abertura da SNCT, o Governo do Estado anunciou parceria com o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq) para implantar o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) no parque tecnológico da UCDB – com cronograma de execução até 2020. O projeto é orçado em R$ 7 milhões. Do total de recursos, R$ 3,5 milhões são do Governo do Estado/Fundect e a outra metade do CNPq.

O evento é programado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em todos os estados brasileiros.“Discutir ciência, tecnologia e inovação é o futuro para que tenhamos avanços em políticas públicas e desenvolvimento social. Em Mato Grosso do Sul, a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect) tem sido parceira de universidades e demais instituições para criarmos mecanismos de inovação e avanço em ciência e tecnologia. Investindo nesse setor crescemos socialmente e economicamente, podendo fazer avanços em todas as áreas”, afirmou o governador.

Mato Grosso do Sul é o primeiro estado do País em atividades na SNCT, anunciou Reinaldo Azambuja. Segundo ele, foram programadas para a edição de 2017 do evento mais de duas mil atividades em todo o Estado, envolvendo 300 instituições. “No ano passado fomos o segundo estado do Brasil em atividades, perdendo apenas para São Paulo”, lembrou.

O papel do Estado no cenário nacional da ciência e tecnologia foi destacado pelo presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira. “O Mato Grosso do Sul tem desempenhado bem sua função. Somos um estado emergente na ciência e temos papel fundamental na ciência do Brasil. Estamos entre os principais atores graças ao investimento que o Estado tem feito. Quando se investe em ciência, se investe no desenvolvimento social, econômico e cultural”, contou.

Investimento milionário

Chico Ribeiro/ Governo de Mato Grosso do Sul

Com investimento de R$ 7 mi, Capital vai ganhar Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia

 

Conforme o secretário-adjunto de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Governo do Estado, Ricardo Sena, a área da ciência e tecnologia em Mato Grosso do Sul é tida como prioritára. “A ciência tem papel preponderante no desenvolvimento econômico. Foram investidos de 2015 para cá, na gestão do governador Reinaldo Azambuja, quase R$ 50 milhões em fomento à pesquisa”, revelou.

Em sua maioria, os recursos foram empregados em qualificação profissional, por meio de editais de mestrado e doutorado que propiciaram o desenvolvimento do ensino superior sul-mato-grossense. “Ação conjunta do Governo do Estado com a UEMS investiu R$ 7,2 milhões em cursos de pós-graduação e graduação que impactam diretamente o dia a dia das pessoas”, pontuou.

De iniciativa do governo estadual, outros projetos da área tecnológica que estão em andamento são o “Estado Digital Inteligente”, cuja proposta é levar cabeamento de fibra ótica a todos os 79 municípios de MS para agilizar e facilitar o processo de comunicação; e o “Inclusão Digital”, que propõe levar às populações tradicionais de quatro aldeias indígenas e cinco assentamentos rurais a oportunidade de conexão e acesso à informação.

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