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Cotidiano Quinta-feira, 18 de Janeiro de 2018, 13:47 - A | A

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PROTEÇÃO

Comissão deve regulamentar o uso de equipamentos de segurança em presídios

A intenção é regulamentar e conscientizar os servidores para a responsabilidade individual e coletiva em portar armas

Laura Holsback
Capital News

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen/MS) formou uma comissão com agentes penitenciários para regulamentar o uso de equipamentos de segurança dentro das unidades penais do Estado. A publicação saiu no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (17).

 

Divulgação/Agepen

Comissão deve regulamentar o uso de equipamentos de segurança em presídios

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Segundo a Agência, a proposta  a ser apresentada pela comissão deverá definir em quais procedimentos padrões, dentro das unidades prisionais, tais equipamentos poderão ser portados. A intenção é regulamentar e conscientizar os servidores para a responsabilidade individual e coletiva em portar armas.

 

Segundo o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, a regulamentação se faz necessária para maior padronização dos trabalhos, tendo em vista que o sistema penitenciário do Estado está em fase de aquisições desses equipamentos, com investimentos na ordem R$ 2,18 milhões para aparelhamento e modernização dos trabalhos, por meio de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).

 

O dirigente esclarece que a normatização se tornou necessária e possível somente após as autorizações legais que a carreira e a instituição conquistaram, com base também nas permissões expedidas pelo Exército Brasileiro. Além disso, Aud pontua que as normatizações são para atender à rotina de trabalho nas unidades prisionais, e não se referem ao Comando de Operações Penitenciárias (COPE), recentemente instituído na estrutura da Agepen, que também ainda está em fase de regulamentação.

 

A comissão será presidida pelo agente penitenciário Paulo da Silva Godoy e terá como integrantes os servidores de carreira João Bosco Correia, Claudiomar Suszek, Paulo Sérgio Vieira e Giorgio Henrique de Almeida. A proposta de minuta deverá ser apresentada em 30 dias, prazo que poderá ser prorrogado por igual período. Conforme a publicação, eles poderão convocar outros servidores para subsidiar os trabalhos.

 

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