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Cotidiano Quarta-feira, 16 de Novembro de 2016, 15:16 - A | A

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Meio Ambiente

Deputado defende legislação mais rigorosa para disciplinar uso de agrotóxico em MS

O parlamentar demostrou preocupação pelo fato do Estado ser um dos maiores consumidores de agrotóxicos do país

Michel Faustino
Capital News

ALMS/ARQUIVO

ALMS

O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) demostrou preocupação com o uso indiscriminado de agrotóxico em MS

O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) voltou a defender, nesta quarta-feira (16),  durante sessão da Assembleia Legislativa, uma legislação mais rigorosa para disciplinar o uso de agrotóxico em Mato Grosso do Sul. Na última terça-feira (8), o parlamentar propôs uma audiência pública para discutir o tema juntamente o MPE (Ministério Público Estadual), MPF (Ministério Público Federal) e a Comissão de Combate aos Impactos de Agrotóxicos no Estado.

 “Debatemos muito e já estamos elaborando uma legislação específica, porque cabe a nós fazer o dever de casa e dar parâmetros para que os órgãos estaduais possam fiscalizar melhor”, afirmou Amarildo.

O parlamentar ressaltou que especialistas já atestaram a relação direta do consumo de agrotóxicos presentes nos alimentos e o surgimento de diversos tipos de câncer.


“Insistimos em debater porque é uma questão alarmante, que deve estar na nossa agenda diária, porque é preciso proteger a população”, ressaltou Amarildo, lembrando que, além dos riscos à saúde, a pulverização irregular inviabiliza alguns tipos de produções, como a do bicho da seda. Outra preocupação é o contrabando de agrotóxicos.

O  deputado Onevan de Matos (PSDB),  disse que, atualmente, o Estado não dispõe de estrutura adequada para a fiscalização e monitoramento de práticas relacionadas ao uso das substâncias.

 “A fiscalização tem que ser sistemática e periódica”, defendeu. Já o deputado Renato Câmara (PMDB), alertou para a importância da fiscalização das empresas que pulverizam as lavouras no Estado. “Muitos não cumprem as normativas ambientais, o que prejudica também os agricultores familiares e compromete a produção”, analisou.

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