Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), na Cidade Universitária em Campo Grande e nos campi de Aquidauana e Paranaíba, aprovaram em assembleia-geral do Sindicato dos Professores das Universidades Federais no Mato Grosso do Sul (ADUFMS-Sindicato) adesão à paralisação geral no dia 14 de setembro contra o corte de verbas para a educação e a reforma da Previdência Social. Em Corumbá, docentes decidiram pela manutenção das atividades.
Com mais votos favoráveis, a assembleia em Campo Grande deliberou pela produção de carta aberta denunciando o que os servidores chamaram de “ataques” do governo do presidente Michel Temer à educação pública em todos os níveis.
O documento será distribuído em todas as unidades setoriais da UFMS em Campo Grande e nos campi no interior por meio de aulas de cidadania, de forma que cada docente possa fazer a leitura e o debate com os estudantes, em sala de aula. Essa atividade de mobilização deve ocorrer nos dias 12, 13 e no dia da greve, 14 de setembro. A paralisação foi decidida no dia 06 de setembro.
A presidente da entidade que representa os servidores, Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, lembrou que na reunião com a reitoria foi comunicado que os recursos disponíveis dariam para manter as despesas até setembro deste ano. Esclareceu que a UFMS já enfrenta a redução de investimentos em pesquisa e extensão, bolsa de pesquisas e de iniciação científica. “Para nós não faltam motivos para paralisação”, afirmou a sindicalista.