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Cotidiano Terça-feira, 15 de Maio de 2012, 10:54 - A | A

Terça-feira, 15 de Maio de 2012, 10h:54 - A | A

Educadores do Cras e Ceinfs aderiram greve e seguiram para a Câmara Municipal

Alessandra Carvalho - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Cerca de 340 funcionários contratados pelo Secretaria de Assistência Social (SAS) estão na Câmara Municipal de Campo Grande reivindicando aumento salarial, convênio de saúde, sacolão e férias coletivas.

As educadoras, recreadores e atendente de berçário trabalham no Centro de Referencia de Assistência Social (Cras) e Centro de Educação Infantil (Ceinfs), contratadas pela empresa Organização Mundial para Educação Pré-Escolar (Omep ) e Sociedade Caritativa e Humanitária ( Seleta ) e Secretaria de Assistência Social (SAS).

Para a vice presidente Elenir de Azevedo do Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul (SENALBA/MS), cerca de 680 pessoas estão associados no sindicato e 50% delas estão em greve.

Na Capital temos cerca de 97 Ceinfs e 20 deles aderiram greve e estão com as portas fechadas. No Cras são cerca de 10 fechados dos 19 existentes.Elenir ressalta que alguns funcionários do Cras e Ceinfs estão trabalhando. Eles não aderiram a greve por ser concursado. Alguns diretores estão indo para a cozinha preparar o almoço das crianças que receberam.

No Cras ficam crianças de seis a adolescente de 17 anos. No Ceinfs fica bebe de seis de meses a 4 anos. Uma recreadora que não quis ser identificada alega que trabalha há cinco anos no Ceinf e cita que trabalha oito horas por dia por um salário que nunca tem reajuste. “ Se não for um bom professor a escola não tem evolução. Sem agente os Ceinfs não funcionam”.

Os trabalhadores concursados receberam um reajuste de 14% e foram oferecidos para os educadores contratados somente 5%. Sendo que, os dois exercitam a mesma função.

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Vice presidente da Senalba/MS alega que a maioria dos trabalhadores dos Ceins e Cras estão em greve
Foto: Deurico/Capital News

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