Nesta segunda-feira (14), uma das concorrentes do processo licitatório para a contratação de empresa especializada em serviços de tecnologia da informação e comunicação, lançada em novembro de 2018, tem entre as empresas que disputam o trâmite, a PSG Tecnologia Aplicada Informática, apontada pela Polícia Federal como empresa de João Baird investigado na Operação Lama Asfáltica.
A PSG está em terceiro lugar no pregão eletrônico 294/2018, com valor de R$ 6.369.000 (Seis Milhões Trezentos e Sessenta e Nove mil reais). A licitação é da Agência Municipal de Tecnologia da Inovação (Agetec), mas para atender toda a Capital, o teto da licitação é de R$ 7.365.134,28 (Sete milhões trezentos e sessenta e cinco mil cento e trinta e quatro reais e vinte e oito centavos).
De acordo com o edital publicado pela Agetec, a prefeitura tem cerca de 46 mil equipamentos de informática, incluindo 13.500 mil computadores, 13.760 mil monitores, 1.000 mil notebooks, 1.950 mil netbooks, 3.450 mil estabilizadores e 2.558 mil nobreaks, enfatizando a incapacidade da Agetec em atender a demanda de serviço.
Ainda segundo edital, “A AGETEC reconhece não possuir presentemente em seu quadro, nem uma solução apropriada e nem servidores em quantitativo e especialização suficiente para atendimento de todas as demandas de TIC [Tecnologia da Informação e Comunicação], especialmente as de atendimento e assistência técnica de forma especializada e plena”.
Ao todo, as propostas foram entregues em 28 de novembro de 2018, através de sistema online disponibilizado pelo Banco do Brasil. Sendo sete concorrentes, entre elas a empresa American Hidráulica Locação e Importação Eireli classificada em primeiro com a proposta de R$ 6,2 milhões. A empresa foi inabilitada em 3 de dezembro por problema de documentação.
João Roberto Baird é investiga na Operação Lama Asfáltica, pela Polícia Federal (PF), Controladoria Geral da União (CGU) e pela Receita Federal, após denuncia do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sulm, por enviar valores clandestinamente para o exterior e por fazer o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio adquirido com dinheiro desviado dos cofres públicos. Segundo a PF, o desvio se dava por meio da compra fictícia ou ilegal de produtos e contratos simulados.
(** Matéria editada 15-01-2019, às 13h 38 min para inclusão de informações)