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Cotidiano Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2018, 12:14 - A | A

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Sistema Prisional

Empresas que ocupam mão de obra prisional terão selo de reconhecimento

Empregadores recebem benefícios fiscais em troca da oportunidade dada aos custodiados do Estado

Flávio Brito
Capital News

 

Keila Oliveira/Agepen

Empresas que ocupam mão de obra prisional em MS terão selo de reconhecimento nacional

Presos que trabalham ganham a redução da pena

O Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho no Sistema Prisional – Resgata foi criado para propiciar maior visibilidade a empresas que oferecem oportunidade de trabalho a detentos e estimular novas parcerias. Segundo a chefe da Divisão de Trabalho da Agepen, Elaine Cristina Souza Alencar Cecci, já são 165 empresas parceiras que oferecem ocupação produtiva aos custodiados em Mato Grosso do Sul. 

 

Reprodução/Depen

Empresas que ocupam mão de obra prisional em MS terão selo de reconhecimento nacional

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No Estado,conforme levantamento realizado pelo Depen, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) supera a média nacional em ocupação produtiva de detentos. Atualmente mais de 5,2 mil presos trabalham, dos quais 62,5% são remunerados.  “O Selo Resgata representa uma forma de dar visibilidade às organizações que colaboram com a reintegração de presos ao mercado de trabalho e à sociedade”, destaca Elaine, reforçando, ainda, a importância do cadastramento das empresas por incentivar novas parcerias.

 

São inúmeras vantagens para quem oferece oportunidade de trabalho a pessoas privadas de liberdade, principalmente por não estar sujeito ao regime de emprego da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Desta forma, o empregador fica isento de encargos trabalhistas, como o 13º salário, férias e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outras vantagens.

 

“O Selo Resgata vai reforçar o marketing social das empresas que colaboram com o sistema prisional, mesmo porque, contribuem com a ressocialização e para a redução dos índices da criminalidade”, argumenta o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves.  “Estamos reforçando contato com as empresas parceiras para que realizem o cadastramento e possam receber este reconhecimento em nível nacional”, complementa.

 

O primeiro ciclo de inscrição vai até 31 de janeiro, as empresas e órgãos públicos interessados devem preencher o Formulário de Inscrição (clique aqui) e preencher os requisitos determinados pelo Ministério da Justiça (confira aqui). As constatações serão feitas pelo Depen.

 

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