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Cotidiano Quinta-feira, 03 de Maio de 2018, 11:10 - A | A

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Plano Nacional de Segurança

Exército vai colaborar com as PMs em treinamento, logística e inteligência

Com uma verba de R$ 5 milhões, Estados poderão contar com “assessoria”, além de materiais de proteção e instalações para ministrar cursos

Flávio Brito
Capital News

O Plano Nacional de Apoio e Fortalecimento das Polícias Militares vai contar com R$ 5 milhões para

a capacitação e aprimoramento das ações policiais, assinado nesta quarta-feira (20 pelos ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e da Defesa, general Sílvia e Luna. Com o Plano, o Exército poderá “assessorar” as polícias militares nos Estados, além de disponibilizar materiais de proteção, como capacetes e coletes, e instalações para ministrar os cursos.

 

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Exército vai colaborar com as PMs em treinamento, logística e inteligência

Convênio foi assinado nesta quarta-feira

Segundo Jungmann, o Plano “coloca em linha o Exército brasileiro, os seus recursos, o seu pessoal, a sua expertise, o seu equipamento e as suas instalações com as polícias militares do Brasil”.

 

“Isso representa um reforço extraordinário não só para o aperfeiçoamento das nossas polícias militares, mas representa a elevação do patamar de combate ao crime organizado e o fortalecimento da segurança em todo país”, destacou o ministro da Segurança Pública, Raul Jungaman.

 

“Ao lado da fiscalização que o Exército já fazia, vai levar também conhecimento e formação. Esse Plano propicia que você possa levar o Exército como assessor, como orientador, levando toda a sua expertise para as polícias militares para que atuem com mais inteligência”, disse Jungmann após a cerimônia.

 

Para o ministro da Segurança, a medida representa “a elevação do patamar de combate ao crime organizado e o fortalecimento da segurança em todo o País”.

 

Além disso, considera que o convênio permitirá que se avalie a situação das polícias militares e corpos de bombeiros. “Vamos poder ter um ranking do desempenho das nossas polícias e a partir daí vamos poder discutir porque algumas estão melhores e outras nem tanto e como podemos ajudar.”

 

O ministro Silva e Luna admitiu que o valor de R$ 5 milhões é baixo, mas ponderou que “é suficiente” para começar os trabalhos. “Uma quantidade grande de ações não implica custos, então é um custo muito baixo para a parte de gestão, de organização de estruturas, levantamento de demandas… Estamos tratando agora do Brasil inteiro, de todos os Estados da federação. O recurso, para início, é suficiente, pois nós temos que dar o primeiro passo”, declarou.

 

Silva e Luna disse que, na etapa inicial, será feito um “diagnóstico” com as polícias militares de todos os estados, que serão consultadas sobre suas necessidades. Em alguns casos, serão feitas visitas presenciais nos locais. “De alguma forma, é o que está acontecendo com a intervenção no Rio de Janeiro, está se cuidando da gestão e de organizar o que precisa ser organizado e passando também pela motivação do pessoal”. Desde fevereiro, está em vigor a intervenção federal na segurança pública do Rio, comandada pelo general Braga Netto.

 

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