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Em Mato Grosso do Sul foram fechadas cinco agências: três em Campo Grande, uma em Dourados e uma em Corumbá
Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telegráficos entram em greve, por tempo indeterminado, a partir das 22h desta quarta-feira (26), em Campo Grande. O movimento nacional de paralização é um protesto contra demissões em massa, privatização, fechamento de agências e segurança.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telegráficos e Similares de Mato Grosso do Sul (Sintect-MS), Elaine Regina de Souza Oliveira, a diretoria dos Correios – administrada pelo presidente Guilherme Campos, falava em fechar 250 agências em todo o país, atualmente devem ser fechadas 3 mil agências.
Em Mato Grosso do Sul foram fechadas cinco agências: três em Campo Grande, uma em Dourados e uma em Corumbá. Além disso, o Sinditect-MS denunciou o fechamento de mais duas agências nas cidades de Anhanduí e Casa Verde. Segundo Elaine Regina, a decisão de fechamento foi revertida e as agências mantidas nesses distritos, onde a população depende do serviço postal, bancários, entre outros.
A presidente do Sindect-MS ressalta que o fechamento das agências prejudica a população e o funcionamento do serviço postal. “Atualmente os correios operam com um déficit de efetivo, o que sobrecarrega os funcionários e acarreta também o atraso das encomendas”, explica.
As ameaças de demissões também é uma das reivindicações da greve. Segundo a presidente do Sindect-MS, “a diretoria dos correios fala em demitir de 15 a 20 mil funcionários. Além da privatização dos Correios, que pode ocasionar precarização do serviço prestado”, pontua.
A adesão a greve ocorreu durante assembleia do Sintect-MS, na noite desta terça-feira (25), em Campo Grande.