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Cotidiano Quinta-feira, 07 de Março de 2019, 14:55 - A | A

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Tribuna

Funsat apresenta balanço e projetos para 2019 aos vereadores

Utilizando a Palavra Livre durante sessão ordinária nesta quinta-feira (07), diretor-presidente Cleiton Franco detalhou planejamento 2019 e mudanças no Proinc.

Flavia Andrade
Capital News

Izaias Medeiros / CMCG

Diretor-presidente da Funsat apresenta balanço e projetos para 2019 aos vereadores

Utilizando a Palavra Livre durante sessão ordinária nesta quinta-feira (07), diretor-presidente Cleiton Franco detalhou planejamento 2019 e mudanças no Proinc.

 

Nesta quinta-feira (07), o diretor-presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho), Cleiton Freitas Franco, apresentou aos vereadores da Capital o balanço sobre os atendimentos, cursos e encaminhamentos ao mercado de trabalho, realizados em 2018. Ainda durante o uso da Tribuna, Cleiton Franco apresentou o planejamento para 2019 e destacou as mudanças que serão feitas no Proinc (Programa de Inclusão Social), segundo projeto encaminhado para a Câmara.

 

Entre as mudanças a serem realizadas no Proinc, Cleiton Franco destacou que, o programa assistencial da prefeitura atende 2,4 mil pessoas. Seguindo a nova proposta, os trabalhadores terão descanso remunerado de 15 dias a cada seis meses, receberão 8% do salário mínimo quando saírem do programa e poderão ficar no projeto até no máximo quatro anos (anteriormente o limite máximo de permanência era 2 anos).  

 

De acordo com o diretor-presidente da Funsat Cleiton Freitas Franco, “Tivemos casos de pessoas que procuram advogado e entram com ações trabalhistas solicitando férias, décimo terceiro e FGTS. Mas é um programa assistencial. Agora, teremos o abono para melhorar a vida de quem está no programa”, afirma.

 

Além destes, foram apresentados também, os dados da Fundação relativos a 2018. Totalizando 109,1 mil atendimentos na agência de emprego e mais de 7,1 mil trabalhadores inscritos no Ministério do Trabalho. 

 

Conforme dados da fundação, foram encaminhadas cerca de 15 mil pessoas para entrevistas, sendo aproximadamente 1,6 mil trabalhadores selecionados e contratados. Ainda, de acordo com o diretor-presidente, a equipe da Funsat captou 5 mil vagas. “Nossa equipe bate de porta em porta para buscar o empregador”, aponta.

 

Enaltecendo essa captação, Cleiton Franco citou a importância do Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (Prodes), do qual é conselheiro. “Vejo hoje no Prodes a solução para resolver problemas de emprego na nossa Capital. Quando se incentiva empresas a virem trabalhar na nossa cidade, com certeza, vão gerar emprego”, pontua. 

 

Ainda com relação aos encaminhamentos realizados para as empresas que receberam tais benefícios, com desconto em tributos, Franco mencionou ainda parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, em que a Funsat relacionou todas as beneficiadas e cobrou a oferta de vagas previstas nos projetos, conseguindo 200 vagas. 

 

Em 2018, foram realizados cerca de 1 mil atendimentos a pessoas com deficiência e 488 encaminhamentos ao mercado de trabalho. Porém, apenas 153 foram contratados. A Funsat realizou também a entrada de 12 mil trabalhadores no seguro-desemprego e emissão de 10 mil carteiras de trabalho.  

 

Entre os projetos a serem realizados, a Fundação está formalizando parcerias para ampliar as ofertas de qualificação. Uma das propostas prevê cursos gratuitos, por meio da Escola do Trabalhador, na modalidade EAD. Há previsão ainda da reformulação da Funsat Itinerante, com oficinas de orientação profissional e outros serviços. 

 

A Fundação também está viabilizando a construção de moradias através de cursos da Funsat, sendo qualificados 136 ex-moradores da comunidade Cidade de Deus e, recentemente, começou o projeto para construir casas na Aldeia Indígena Água Bonita. 

 

Uma das dificuldades apontadas pelo diretor-presidente da Fundação, é a dificuldade no custeio da Fundação porque os recursos para pagamento de pessoal e as contas da instituição não estão sendo repassados pelo Governo Federal, ficando todos os gastos na responsabilidade da administração municipal.  

 

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