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Cotidiano Sexta-feira, 10 de Março de 2017, 15:12 - A | A

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Paralisação Nacional

Greve dos professores é “injustificável”, diz Azambuja

Paralisação por tempo indeterminado está marcada para dia 15 de março

Liniker Ribeiro
Capital News

Deurico/Capital News

Reinaldo Azambuja

Reinaldo Azambuja

Com paralisação prevista para acontecer no dia 15 de março e sem data para terminar, professores de Mato Grosso do Sul vão aderir ao movimento nacional que protesta contra a reforma previdenciária proposta pelo presidente em exercício, Michel Temer. Reinaldo Azambuja (PSDB), governador do estado, se pronunciou sobre o assunto e afirmou que os profissionais não têm motivos para aderirem à greve em MS.

Para ele, as condições de trabalho oferecidas pelo governo aos professores são suficientes para garantir que as escolas do estado não sintam o impacto da paralisação nacional. “Posição que eu entendo é que nesse momento que Mato Grosso do Sul paga o maior salário de professores do Brasil, quase 30% acima do segundo estado, que é Mato Grosso, pagamos integralmente em dia, é injustificável uma greve com uma pauta que é nacional, nós não podemos prejudicar os alunos de Mato Grosso do Sul”, relatou Reinaldo.

A adesão dos professores de Mato Grosso do Sul ao movimento da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) se deu durante assembleia geral realizada na última terça-feira (7), em Campo Grande. Não há previsão de quanto tempo à greve deve durar.

Ainda de acordo com o governador, a greve é política e medidas serão adotadas para intervir a decisão da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems). “Nós vamos tomar todas as medidas possíveis pra que não tenha greve, inclusive dialogando, conversando, mas tem que ter uma sensibilidade da classe pra entender que isso é prejudicial ao aluno”.

Reforma
Entre as mudanças previstas na PEC 287, o tempo de contribuição dos servidores públicos e privados deve aumentar de 15 para 25 anos, assim como a idade para o trabalhador conseguir a aposentadoria que pode passar para 65 anos. A proposta tramita no Congresso Nacional.

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