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MPMS recomendou interdição da Gruta do Lago Azul, em Bonito, no prazo de 48 horas
O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) afirmou que ainda não foi notificado oficialmente pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) sobre a interdição da Gruta do Lago Azul, em Bonito.
O MPMS recomendou ao Imasul, na quinta-feira (07), a rescisão do Termo de Cooperação Técnica firmado com o Município de Bonito para gestão, no prazo de 48 horas. Em nota, o Instituto informou que “tomará as medidas que forem necessárias para defender o patrimônio natural e os interesses da população”
Apesar de explorar o local há décadas, a Prefeitura de Bonito não possui autorização necessária da Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
De acordo com os Promotores de Justiça, João Meneghini Girelli e Alexandre Estuqui Junior, também foi analisada a falta de prestação de contas dos valores obtidos dos turistas que visitam a Gruta do Lago Azul e o excesso de cortesias dadas pela Prefeitura de Bonito, sem qualquer justificação prévia ou fundamentação de interesse público.
Também foi solicitado com urgência a elaboração do Plano de Manejo do Monumento Natural da Gruta do Lago Azul, que deveria estar pronto desde 2006. O documento é uma condição indispensável para a reabertura da visitação.
Confira na íntegra a nota do Imasul:
“O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) esclarece que a gestão de atividades turísticas junto ao Monumento Natural da Gruta do Lago Azul é feita pela Prefeitura Municipal de Bonito, mediante convênio firmado em 2004 e renovado em 2014.
O Imasul tem cumprido com seu dever de fiscalizar e zelar pelo correto uso do espaço do ponto de vista ambiental e entende que existem condições mínimas necessárias para não haver interrupção nas visitações, considerando que a Gruta do Lago Azul é cartão postal do Estado e do Município de Bonito e atrai turistas do mundo todo interessados em conhecer suas belezas.
Com relação às ponderações levantadas pelo Ministério Público Estadual, o Imasul informa que ainda não foi notificado oficialmente e que, em momento oportuno, tomará as medidas que forem necessárias para defender o patrimônio natural e os interesses da população de Bonito e do Mato Grosso do Sul, sempre respaldado na legislação”.
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