Imprudência é a linha mais forte investigada pela polícia como a causa do acidente que matou dois homens, carbonizados, no Centro de Campo Grande. A informação foi divulgada à reportagem do Capital News, na manhã desta quinta-feira (28), pelo delegado responsável pelo inquérito Mario Donizete Queiroz, titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil.
O guarda municipal Anderson de Lira Ramos, 37 anos, era quem dirigia o carro Honda/City que colidiu em um poste e pegou fogo. No banco do passageiro estava um amigo dele identificado como Robson Felipe Barbosa Saravy, 20 anos. Os corpos foram totalmente carbonizados e a identificação foi feita por familiares, por meio de objetos pessoais.
O acidente aconteceu por volta das 2h desta quarta-feira (27), na avenida Mato Grosso, entre as ruas Pedro Celestino e Rui Barbosa. De acordo com o delegado, imagens de sistema de monitoramento de estabelecimentos comerciais da região foram analisadas e a suspeita é de que tenha havido imprudência. Porém, a confirmação será feita somente com o laudo de perícia feita no local.
“Analisamos imagens de duas câmeras, mas são muito rápidas. Mostram o carro passando em alta velocidade e em seguida a explosão. Não acreditamos em nada diferente de um acidente e o motivo pode ter sido imprudência”, disse a autoridade policial ao ser questionada sobre a possibilidade de que Anderson estivesse sendo perseguido.
Ainda de acordo com o delegado, o exame do local vai indicar fatores como marca de frenagem e velocidade do impacto. O prazo para conclusão do laudo é de até 30 dias.
De acordo com informações divulgadas pela Guarda Municipal, Anderson era lotado na Escola Municipal Elizio Ramires Vieira, que fica no Jardim Pênfico.