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Cotidiano Terça-feira, 27 de Dezembro de 2016, 15:54 - A | A

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Boa Notícia

Incidência e óbitos por leishmaniose caem em Mato Grosso do Sul

Campo Grande teve maior incidência, com 96 casos da doença registrados em 2016

Natália Moraes
Capital News

Divulgação/SES

Incidência e óbitos por leishmaniose caem em Mato Grosso do Sul

Informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde

Boa notícia para donos de animais de estimação: o número de óbitos por leishmaniose visceral caiu em Mato Grosso do Sul, assim como a incidência. Em 2015, foram 126 casos registrados e 10 mortes ocasionadas pela doença. Já em 2016, foram 96 ocorrências e cinco óbitos. O balanço foi divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta terça-feira (27).


Somente em 2016, a leishmaniose foi registrada em 21 municípios do Estado. A maior incidência ocorreu em Campo Grande, com 38 casos, seguido por Três Lagoas, com 12, Corumbá, com nove e Coxim, com sete. Entre 2012 e 2013, o município viveu uma espécie de surto da doença. Foram 330 casos confirmados e 20 óbitos em 2012, e 230 casos e 23 óbitos em 2013.

 

Divulgação

Cão feliz espera realizar adoções e receber doações neste fim de ano

Para a integrante da ONG Cão Feliz, o tratamento para leishmaniose deveria ser gratuito

Para a protetora de animais, Kelly Macedo, da ONG Cão Feliz, o balanço reflete a conscientização das pessoas, que têm optado pelo tratamento da doença. Apesar do número positivo, ainda restam críticas ao poder público. “Na nossa visão de protetoras, o governo deveria fornecer o tratamento da doença para as pessoas que não tem condições”, disse.


Ela diz que, ainda hoje, é comum a prática de eutanásia no Centro de Controle de Zoonose (CCZ), quando comprovado que o animal possui a doença.

 

O tratamento para a leishmaniose é recomendado pelos órgãos mundiais de saúde, já que quando cuidado, o cachorro é um portador da doença e não um transmissor.



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