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Cotidiano Terça-feira, 11 de Junho de 2019, 14:51 - A | A

Terça-feira, 11 de Junho de 2019, 14h:51 - A | A

Desassoreamento

Lago do Parque das Nações Indígenas tem início do desassoreamento realizado pela Prefeitura

Primeiro caminhão basculante retirou 10 metros cúbicos de areia do lago menor

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação/PMCG

Lago do Parque das Nações Indígenas tem início do desassoreamento realizado pela Prefeitura.

Primeiro caminhão basculante retirou 10 metros cúbicos de areia do lago menor

Nesta terça-feira (11), a Prefeitura de Campo Grande, deu início a retirada dos primeiros metros cúbicos de areia do lago menor, na junção dos córregos Prosa e Reveiloon. Ao todo, cerca de 10 metros cúbicos foram retirados do local. A ação conjunta da Prefeitura com o Governo do Estado visa desassorear os lagos do Parque das Nações Indígenas. 

 

Do total a ser retirado do lago menor, o qual se destina à retenção de sedimentos, são esperados aproximadamente 15 metros cúbicos de areia, mobilizando duas  máquinas retro escavadeiras  e  10 caminhões que irão realizar cerca de 1.200  viagens para retirar toda a areia que será descartada numa área da prefeitura às margens do anel rodoviário.

 

De acordo com, o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, “o trabalho inicial foi o de abrir acesso para os caminhões dentro da área assoreada do lago, compactada com cascalho,  porque à medida que a areia é retirada, começa a minar água”, aponta.

 

Em outra parte extrema do lago será retirado material até 5 metros de profundidade para a reabertura do vertedouro  existente.  Este vertedouro  funcionará como regulador do nível da água do lago, evitando assim seu transbordamento. Neste local, serão retirados mais 135 mil  metros de areia, em 13.500 viagens de caminhão.A expectativa é que toda esta operação (de recuperação dos lagos) esteja  concluída em 4 meses.

 

A parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado está investindo cerca de R$ 8 milhões para a recuperação dos lagos do  Parque das Nações Indígenas, sendo recurso da Prefeitura (R$ 5 milhões ) e do Governo do Estado (R$ 3 milhões).  Segundo o projeto, estão incluídos a construção de  um piscinão  no Córrego Reveillon, na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima; obras de controle de erosão e recomposição vegetal das margens do Córrego  Joaquim Português; e implantação de uma comporta de regulação do nível do lago, tão logo o desassoreamento esteja concluído.

 

Serão executados dois projetos  nos córregos  Reveillon e Joaquim  Português, cujas águas formam o lago. No Reveilleon, a Prefeitura implantará um piscinão, inicialmente projetado para armazenagem de 22 mil metros cúbicos de água. No Joaquim Português,  o Governo do Estado vai executar obras de controle de erosão e replantio da vegetação nas margens. Os projetos já estão sendo contratados e a licitações devem ocorrer até dezembro de 2019.

 

Ainda conforme Rudi Fiorese, além de recuperar  um  cartão postal da Capital, os lagos terão um papel importante no controle de enchentes de afluentes do Córrego Prosa, que  em dias de chuva mais intensa, transbordam na região do Shopping Campo Grande.  Terão capacidade para armazenar 65 mil metros cúbicos de água, o equivalente a três vezes a capacidade do piscinão que será construído nos altos da Avenida Mato Grosso.

 

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