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Cotidiano Sexta-feira, 09 de Março de 2012, 13:58 - A | A

Sexta-feira, 09 de Março de 2012, 13h:58 - A | A

Mendonça Filho pode vir ao Estado para ato em prol da PEC 300

Natália Gonçalves - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul (ACS) e o deputado federal Fábio Trad (PMDB-MS) pretendem trazer o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) a Mato Grosso do Sul para um ato em prol da PEC 300, proposta que estabelece um piso salarial unificado para os servidores da segurança pública no Brasil.

Durante reunião na manhã desta sexta-feira (9) entre representantes da entidade e o parlamentar, Trad se colocou à disposição e deve como tem feito, cobrar a votação da PEC durante seus discursos na Câmara Federal.

“Não tem piso nacional para educação? Educação e segurança pública não são prioridades do governo? Não pode um policial que sai de casa sem saber se volta ganhar R$ 1.950,00”, afirma o deputado.

Foi o próprio parlamentar que propôs a vinda de Mendonça Filho, titular da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Os militares pretendem realizar um ato em Campo Grande para fortalecer a proposta.

De acordo com Cláudio Souza, vice-presidente da Associação, o salário atual de um soldado em início de carreira é “inadmissível”. Segundo ele, a ACS deve buscar, independente da PEC, um índice diferenciado de reajuste este ano para a cabos e soldados.

“A situação do cabo e do soldado é terrível. Nós reconhecemos que o governo tem investido em armamento, viaturas, mas o soldado que está na rua não está contente com este salário”, garante.

PEC 300

Aprovada em primeiro turno, a PEC 300 segue parada na pauta de votação da Câmara dos Deputados. Em outubro do ano passado, militares de várias partes do Brasil foram até Brasília (DF) para pressionar a votação em segundo turno.

Porém, para entrar na pauta, a proposta precisaria da assinatura dos líderes de todos os partidos da Casa. Apenas o deputado Paulo Teixeira (PT), que na época era líder do PT na Câmara, se recusou a assinar. (Com informações assessoria)
 

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