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Cotidiano Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2016, 08:16 - A | A

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Perseguição

Ministro da Bolívia pede para Brasil expulsar funcionária boliviana

O ministro afirma que não existe nenhuma ordem de prisão ou apreensão contra Celia Castedo

Myllena de Luca
Capital News

Reprodução/Facebook

Ministro da Bolívia pede para Brasil expulsar funcionária boliviana

Funcionária continua no Brasil

O ministro de Governo da Bolívia, Carlos Romero, afirma que o Brasil deveria expulsar imediatamente a funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea (Aasana). Celia Castedo é investigada pelo acidente aéreo de Lamia, da delegação da Chapecoense.

A funcionária é investigada por descumprir deveres da função. "É uma ação adequada à Interpol. Se a saída [da Bolívia] foi ilegal, entrada no Brasil também foi ilegal. Logicamente, nesses casos, deveria se aplicar procedimento automático de expulsão”, disse o ministro durante entrevista coletiva em La Paz.

De acordo com informações do site Diário Online, Romero afirma que não existe nenhuma ordem de prisão ou apreensão contra Celia Castedo. Com isso não justifica pedido de asilo ou de refúgio no Brasil. "Não há argumento que sustente um pedido de refúgio. Entendo que está sendo feita uma investigação conjunta entre Brasil, Colômbia e Bolívia e, certamente, a promotoria da Bolívia pedirá explicações sobre o caso, em que condições se deu o ingresso desta pessoa no país", destacou, segundo a Agência Boliviana de Informação (ABI).

Celia afirmou, na solicitação, que sofre perseguição após o acidente. O documento foi encaminhado para o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). A resposta pode demorar até um ano, porém a funcionária pode permanecer no país.

O Brasil oferece este refúgio para pessoas de outros países que estejam sofrendo perseguições por raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, ou ainda, que estejam sujeitos a grave violação de direitos humanos.

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