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Cotidiano Terça-feira, 10 de Julho de 2018, 11:15 - A | A

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Debate

Ministros da Defesa e da Segurança vem à Capital para debater segurança na fronteira

Evento organizado pela ACICG e OAB/MS ocorre no dia 19 de julho, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo

Flávio Brito
Capital News

O Fórum Permanente de Segurança na Fronteira de Mato Grosso do Sul vai contar  com a presença dos ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e da Defesa, general Joaquim Silva e Luna. O encontro, marcado para o dia 19 de julho, tem o objetivo de debater e implementar políticas eficientes de segurança na região fronteiriça. Organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS) e a Associação Comercial de Campo Grande (ACICG), o evento será realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. 

 

Reprodução

Ministros da Defesa e da Segurança vem à Capital para debater segurança na fronteira

“A fronteira é a entrada do contrabando e do tráfico em nosso país, por isso, precisamos de apoio político para defendê-la e garantirmos maior segurança aos nossos estados. Além da presença dos ministros, o debate vai contar com a participação de agentes de segurança, como Abin (Agência Brasileira de Inteligência), polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar, Civil, Forças Armadas, além de membros do Judiciário, Legislativo e Executivo”, comentou o senador Pedro Chaves, que fez o convite aos ministros.

 

Com aproximadamente 17 mil quilômetros de fronteira seca e 7,5 mil quilômetros de fronteira marítima, o país sofre com o crescimento da violência e disputa entre facções na região. Com isso, o ministro da Segurança Pública Jungmann pediu em abril para que o senador Pedro Chaves encabeçasse o debate.

 

A Frente vai discutir e propor soluções de combate aos crimes fronteiriços de todo o país, mas Mato Grosso do Sul foi escolhida estrategicamente para iniciar esse debate devido às fronteiras com Paraguai e Bolívia, rotas de contrabando e tráfico. “A preocupação muitas vezes está na ponta, como é o caso do Rio de Janeiro, que sofre com altos índices de violência. Mas, se formos mais estratégicos vamos perceber que muitas das armas que abastecem o crime organizado entram por nossas fronteiras, um negócio que movimenta uma fortuna em contrabando e tráfico, e que precisa ser combatido de forma eficaz”, explica Pedro Chaves.

 

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