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O crescimento foi impulsionado pelo aumento no número de latrocínios, foram 41 registros em 2016
Campo Grande está entre as capitais que tiveram crescimento na taxa de assassinatos. No ano passado, foram 146 homicídios dolosos, sendo que em 2015, 130 mortes deste tipo haviam sido registradas na Capital, alta de 12,2%. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou os números nesta segunda-feira (30) e fazem parte do 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A taxa de assassinatos passou de 15,2 casos a cada 100 mil habitantes para 16,9 mortes.
Em Mato Grosso do sul, foram 560 mortes violentas, quatro casos a mais que em 2015. O levantamento considera, também, os homicídios causados por militares, registrados como mortes decorrentes de intervenção policial. Quando este tipo de ocorrência é considerado, o número de mortes sobe no Estado. Pelo anuário, são considerados os latrocínios, crimes de lesão corporal seguida morte, além da morte de policiais em situação confronto, dentro e fora de serviço.
Todas estas ocorrências estão compiladas entre as mortes violentas intencionais. Em 2015, foram 600 ocorrências e em 2016, foram 608. O crescimento foi impulsionado pelo aumento no número de latrocínios, foram 41 registros em 2016 e 36 no ano imediatamente anterior. O número de lesões corporais subiu de 6 para 7. O número de policiais mortos caiu de 5 para 3, e todos eles estavam foram de serviço.
Brasil
Brasil registrou 61.619 mortes violentas em 2016, o maior número de homicídios da história, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Sete pessoas foram assassinadas por hora no ano passado, aumento de 3,8% em relação a 2015. A taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes ficou em 29,9 no país.
