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Cotidiano Quinta-feira, 16 de Novembro de 2017, 15:58 - A | A

Quinta-feira, 16 de Novembro de 2017, 15h:58 - A | A

EMERGÊNCIA

Número de municípios de MS em situação de emergência dobra com a chegada das chuvas

Oito municípios sul-mato-grossenses estão com decreto de emergência em vigor, por conta de problemas ocasionados por desastres naturais

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Defesa Civil MS

Número de municípios de MS em situação de emergência dobra com a chegada das chuvas

O acompanhamento inclui desde os alertas aos índices pluviométricos até nível da água nos rios do Estado

O número de municípios em situação de emergência dobrou com a chegada do período das chuvas em Mato Grosso do Sul. Foram quatro somente no mês de novembro: Itaquiraí, Novo Horizonte do Sul, Japorã e Bonito.

 

Outras quatro cidades sul-mato-grossenses ainda estão com o decreto em vigor. No mês de maio, foram Bodoquena e Nioaque; em agosto, Batayporã e em outubro, Coronel Sapucaia.

 

Para ajudar os municípios a se prepararem, a Coordenadoria Estadual tem feito monitoramento diário da Capital e todo o interior. O acompanhamento inclui desde os alertas aos índices pluviométricos até nível da água nos rios do Estado. A intenção é avisar sobre os fenômenos naturais com a maior antecedência possível. 

 

Quando eles ocorrem, uma equipe é enviada para auxiliar no atendimento emergencial. “Fornecemos assistência às famílias diretamente afetadas e também damos aquela resposta inicial para as atender. Às vezes, auxiliamos abrindo um acesso e até levando lonas. Sempre em apoio ao município para atender o que é emergencial, dar assistência às vítimas”, conta o coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Isaías Ferreira Bittencourt.

 

Preparo

A Defesa Civil do Estado tem realizado oficinas pelo interior para preparar as coordenadorias municipais a lidarem com os imprevistos naturais tanto em relação ao atendimento das vítimas quanto nas questões burocráticas.

 

Sobre o respaldo do Estado, o coordenador explica que vai desde o apoio emergencial à parte técnica, com assessoramento na inserção de dados para decretação de situação de emergência. Nesse caso, os detalhes são inseridos num sistema integrado de informações de desastres para obtenção de recursos a serem usados na reconstrução das áreas afetadas. “Isso tem que ser feito corretamente porque isso é que depois vai ser reconhecido e homologado e pode gerar um apoio do Estado ou da União. Se não tiver isso aí não tem nem como o Estado e a União depois apoiar”, afirma.

 

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