Sejusp
Obras das três unidades prisionais do Complexo da Gameleira, em Campo Grande
Na última semana, o superintendente de Políticas Penitenciárias da Sejusp, Rafael Garcia Ribeiro, acompanhado do arquiteto Fábio Alex Correa e do fiscal de obras da Agesul, engenheiro Nério Ferreira de Carvalho, realizou mais uma vistoria nos canteiros de obras dos três novos presídios do Complexo da Gameleira, em Campo Grande. A preocupação é com o cumprimento do prazo das obras. “Queremos garantir a conclusão das obras e principalmente, dentro do prazo, por isso este acompanhamento é tão importante”, destacou o arquiteto Fábio Alex. Estão sendo investidos R$ 52,2 milhões de reais, em recursos do Governo Federal, com contrapartida do Governo do Estado.
Juntas, as três unidades prisionais vão oferecer 1.613 novas vagas no sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul, um feminino com capacidade para 407 vagas e mais dois presídios masculinos com capacidade para 603 internos cada um.
No presídio feminino os blocos de celas já foram concluídos e a obra segue agora para a fase de acabamento, enquanto outra frente de trabalho começa a erguer a área administrativa. Na unidade masculina os muros e a fundação estão praticamente concluídos. O terceiro presídio, que deve ser entregue em 2017, também já está em construção.
Os investimentos na última unidade prisional ultrapassam R$ 19,4 milhões em recursos do Ministério da Justiça, através do Departamento Penitenciário Federal, com contrapartida do Governo do Estado. Modernas, amplas e muito seguras as novas unidades penais representam um grande passo para a redução do déficit carcerário em Mato Grosso do Sul.
Mais agentes
O governador Reinaldo Azambuja já autorizou a realização de concurso público para contratar mais servidores penitenciários, visando suprir a demanda reprimida do sistema, bem como, atender os novos presídios do Complexo da Gameleira. “Para que o concurso aconteça há necessidade de alterações na legislação atual, o que já está sendo providenciado, visando dar agilidade ao processo”, explica Ailton Stropa, diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).
