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Cotidiano Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2017, 16:57 - A | A

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ALAGAMENTOS

Obras evitam transbordamento de córrego

Nos últimos 45 dias, choveu 40% a mais que o esperado em Campo Grande

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Divulgação / PMCG

Obras evitam transbordamento de córrego

A barragem construída na Praça das Águas, inaugurada em outubro, passou no seu primeiro teste

A barragem na Praça das Águas, evitou transtornos com os alagamentos provocados pelos córregos Prosa e Vendas para comerciantes e moradores do entorno das ruas Joaquim Murtinho e Chaadi Scaff. Nos últimos 45 dias, Campo Grande registrou um volume de chuva 40% superior ao previsto.

 

Comerciantes locais relatam o transbordamento dos dois córregos causava alagamentos no interior dos estabelecimentos, mesmo com muretas construídas.  

 

Segundo os engenheiros da Prefeitura, o que fez a diferença desta vez foi a barragem construída  na Praça das Águas em outubro. Com capacidade para reter até 22 milhões de litros de água, ela ajudou a regular o escoamento da água que vem das cabeceiras do Córrego Prosa e seus afluentes, evitando transbordamento até em locais críticos, como o cruzamento da Avenida Ricardo Brandão com a Rua Chaadi Scaff.

 

A barragem chegou a ficar a cheia, reteve um volume de água suficiente para abastecer por um mês quase 800 casas com consumo médio de 30 mil litros. Houve o represamento, mas o excedente passou pelo vertedouro ou por cima. Sem esta retenção, segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, inevitavelmente o córrego transbordaria mais abaixo, alagando as regiões próximas a suas margens.

 

Ele  admite que a barragem, embora tenha evitado alagamentos nesta região da cidade, não resolve os problemas de alagamento. É necessário dar continuidade aos investimentos previstos no plano municipal de drenagem. 

 

A construção da barragem na Praça das Águas contou com o investimento em torno de R$ 1 milhão da iniciativa privada.  A Prefeitura cedeu a área e o Shopping Campo Grande viabilizou a obra como medida compensatória,  já que teria de construir uma piscinão com capacidade de 6 mil metros cúbicos.

 

No Córrego Segredo, também custeada pela iniciativa privada, como medida compensatória, foi feita a limpeza de duas barragens de amortecimento para contenção de enchentes. Foram retirados 15 mil metros cúbicos de material. A quantidade foi suficiente para encher 1.250 caminhões.

 

Estas barragens têm capacidade para reter 30 mil metros cúbicos de água. Entretanto, estavam comprometidas com bancos de areia.

 

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