Um convênio de cooperação, visando melhorar a execução do Programa Anual de Manejo de Arborização Urbana de Campo Grande, foi assinado pela Prefeitura, nesta terça-feira (05). A Energisa-MS passa a colaborar nas podas de árvores da Capital. A concessionária receberá orientação técnica da equipe de engenharia da Secretaria de Meio Ambiente.
No ato de assinatura, o prefeito Marquinhos Trad afirmou que o convênio não terá custo para o município e ressaltou a importância da ação no Dia Mundial do Meio Ambiente. “Para economizar fizemos a parceria com a Energisa, que vai entrar com dez caminhões e dez equipes completas. Hoje, a Prefeitura tem uma equipe pequena para atender a cidade toda. Estamos com processo de licitação para contratarmos empresas que realizem esse tipo de serviço”, informou o prefeito.
O diretor-presidente da Energisa-MS, Marcelo Vinhaes Monteiro, explicou que o objetivo do convênio também é a troca de experiência. “A Secretaria de Meio Ambiente vai nos ajudar com conhecimento, vai orientar nosso pessoal, para que a poda seja feita da melhor forma possível. Vamos evitar assim problemas de segurança, de quedas de árvore, ou quedas de poste e cabos, bem como a qualidade do fornecimento. Então, nós vamos fazer uma troca de conhecimentos para melhorar todo esse aspecto”, disse.
A concessionária fará toda poda emergencial, que tem interferência na rede de energia elétrica. O conhecimento técnico na hora da poda e a fiscalização será feita pela Secretaria de Meio Ambiente.
O Município também ficará responsável em dar a destinação adequada aos resíduos e materiais, além de fazer o plantio de três mil mudas de árvores em logradouros públicos no período de doze meses, de acordo com o Guia de Arborização.
Com a poda emergencial haverá melhoria da iluminação pública. O serviço será iniciado pelos locais mais críticos. A Energisa está finalizando um planejamento, que será realizado em toda Capital.
No Brasil o maior problema de desligamento de energia é causado por questão de arborização. Em média no Mato Grosso do Sul, 50% dos desligamentos ocorrem por árvores ou quedas de raios.