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Cotidiano Quarta-feira, 26 de Abril de 2017, 12:56 - A | A

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Debate

Presidentes da Fiems, CNI e TRT/MS debatem reforma trabalhista

A reforma teve relatório aprovado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados

Myllena de Luca
Capital News

Divulgação/Assessoria

Presidentes da Fiems, CNI e TRT/MS debatem reforma trabalhista

A reunião aconteceu em Brasília

Os presidentes da Fiems, Sérgio Longen, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul (TRT/MS), João de Deus Gomes de Souza, debateram a reforma trabalhista. A reunião aconteceu na terça-feira (25), em Brasília.

A reforma teve relatório aprovado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados e deve ser colocada em votação pelo plenário da Casa de Leis. Sérgio Longen afirmou que o convite para a visita do presidente do TRT/MS ao presidente da CNI foi para apresentar um pouco do posicionamento da Confederação em relação à reforma trabalhista e também sobre a terceirização, que foi recentemente sancionada pelo presidente da República, Michel Temer.
 
“As reformas, tanto a trabalhista, quanto a da Previdência, são de extrema importância para o desenvolvimento do Brasil, pois, tanto a primeira, quanto a segunda, discute um novo modelo e não simplesmente valida o que já existe. Eu entendo que as reformas são necessárias, pois precisamos encontrar um ponto de equilíbrio entre o que é possível e o que não é possível. Essa é a grande discussão”, reforçou o presidente da Fiems.
 
O desembargador do trabalho João de Deus Gomes de Souza ouviu o posicionamento da CNI, principalmente, nessas questões que envolvem a área trabalhista. “Foi uma reunião bastante produtiva em que o presidente do TRT/MS pode conhecer com detalhes as propostas da CNI que envolvem todas as federações das indústrias do Brasil na parte das questões trabalhistas”, ponderou.
 
O presidente do TRT/MS afirmou que é necessária a realização de uma reforma trabalhista para que o Brasil acompanhe a evolução ode outros países mais modernos. “A nossa legislação trabalhista é da década de 1940 com algumas emendas ao longo dos últimos 70 anos. Por isso, há essa urgência de mudanças de alguns pontos, como, por exemplo, a queda da contribuição sindical, que não tem mais razão de existir”, pontuou.
 

Já o desembargador do trabalho, João de Deus Gomes de Souza, destacou que a Justiça do Trabalho sempre procura incentivar a prática para que prevaleça o que é benéfico para patrões e empregados. “O acordado sobre o legislado nada mais é do que o entendimento entre as partes, que são os maiores interessados”, lembrou.

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