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Cotidiano Terça-feira, 03 de Outubro de 2017, 10:15 - A | A

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MUDANÇAS

Prestes a entrar em vigor, sindicatos de MS discutem impactos da Reforma Trabalhista

Mudanças na lei começam a valer no dia 11 de novembro em todo o país

Laura Holsback
Capital News

Divulgação

Sindicatos de MS discutem impactos da Reforma Trabalhista

Seminário acontece no dia 20 de Outubro, em Campo Grande

Impactos que as novas regras da Reforma Trabalhistas podem gerar no mercado de trabalho são assuntos que serão discutidos em seminário, no próximo dia 20. O evento reúne o movimento sindical de Mato Grosso do Sul e o Ministério Público do Trabalho (MPT), das 08h às 17h, no auditório do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), localizado na rua Teodoro Carvalho, bairro José Abraão, em Campo Grande.

O “I Seminário – Os impactos da Reforma Trabalhista nas Relações do Trabalho”, deve apresentar alternativas para amenizar e manter os direitos dos trabalhadores, diante das mudanças na Lei Trabalhista que entram em vigor dia 11 de novembro em todo o País.

Na avalição de Elvio Vargas, coordenador do Comitê Estadual Contra as Reformas, o seminário é realizado no momento certo. “Temos que nos preparar e ficarmos atentos para que direitos dos trabalhadores e trabalhadoras não sejam retirados”, afirmou.

O coordenador do comitê lembrou que um dos pontos-chave da nova legislação é a questão do “negociado sobre o legislado”. Ou seja, o que for acordado entre as duas partes (patronal e laboral) tem mais força de lei. Daí a importância, segundo ele, dos sindicatos estarem bem preparados para não fechar acordos que prejudicam os trabalhadores.

Antônio César Amaral Medina, coordenador administrativo do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União  (SINDJUFE) em Mato Grosso do Sul, disse que o momento é de união para que as lideranças e diretorias sindicais saiam fortalecidas e alicerçadas para não permitir retirada de direitos dos trabalhadores com a entrada em vigor da reforma.

Em recente reunião de sindicalistas que integram o Comitê, na sede do Ministério Público do Trabalho, o procurador Paulo Douglas Almeida de Moraes sugeriu que as instituições deixem de lado divergências políticas e se concentrem na somatória de forças para lutar em benefício dos trabalhadores.

A taxa de inscrição do seminário é de R$ 50, para custear gastos de materiais e alimentação dos participantes. Mais informações podem ser obtidas pelo número de telefone 99160-3105.

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