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Cotidiano Quarta-feira, 04 de Outubro de 2017, 19:15 - A | A

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Moradia

Programa de habitação vai construir 300 casas no Centro a partir de março de 2018

Unidades próximo a Feira Central serão financiadas por até R$ 800 de parcela, com recursos do FGTS

Flávio Brito
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Foto ilustrativa da fachada da Feira Central, Feirona

Área atrás da Feira Central deve receber primeiras casas n

Programa piloto de habitação na região central de Campo Grande vai construir até 300 unidades habitacionais em uma área compreendida entre a Feira Central e a avenida Ernesto Geisel, no primeiro trimestre do ano que vem. As parcelas vão custar entre R$ 350 e R$ 800 para as famílias.

Durante audiência pública na Câmara Municipal nesta quarta-feira (4), a coordenadora da Central de Programas e Projetos Especiais da prefeitura, Catiana Sabadin, afirmou que o Executivo espera que construção das casas seja iniciada até março de 2018. “Não queremos caixotes do Minha Casa, Minha Vida”, afirmou Catiana, se referendo ao modelo das habitações financiado pelo programa.

Ela explicou ainda que o projeto será tocado pela iniciativa privada, depois que a prefeitura fizer a desapropriação da área. O edital vai prever a modalidade de menor preço e ganha quem apresentar menor proposta pelo projeto. A Agência Municipal de Habitação (Emha) vai criar um cadastro específico para as famílias com potencial de aquisição das habitações, que serão financiadas com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), por meio das faixas 1,5, 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida.

A construtora que vencer a concorrência terá de apresentar um projeto que considere as especificidades da região, seu caráter histórico e a necessidade de levar em conta a ocupação da área pelo setor de serviços, comércio e habitação. Catiana explica que a viabilidade do projeto se dá porque o poder público acaba gastando mais dinheiro para urbanizar áreas mais distantes na periferia da Capital, do que mantendo as famílias que têm migrado do Centro e que já conta com todo o aparelhamento urbano.

Segundo a coordenadora de Projetos da prefeitura, o Centro é a única área da Capital que vem perdendo habitantes nos últimos 10 anos. O programa piloto prevê 400 unidades habitacionais, mas ainda não a definição das áreas onde o restante das casas será construído.  Também haverá sorteio publico para a escolha das famílias.

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