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Cotidiano Quarta-feira, 04 de Outubro de 2017, 17:36 - A | A

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“Reviva Centro”

Programa Viva Campo Grande II prevê mais três terminais e integração de áreas

Prefeitura vai criar “circuito” entre o Mercadão, o Horto Florestal e a rua 14 de Julho, para garantir passeio das famílias

Flávio Brito
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Foto da fachada do Mercadão Municipal

Mercadão Municipal de Campo Grande

A obtenção de financiamento internacional para colocar em prática o plano desenvolvimento da área central requer a Prefeitura de Campo Grande a tirar do papel grandes empreendimentos que viraram promessa há bastante tempo, entre eles a construção de pelo menos três novos terminais para o transporte coletivo e a solução para desafogar o trânsito na região da rotatória da Coca-Cola – parte sul da Capital.

Em audiência pública convocada pelo vereador João César Mattogrosso (PSDB), presidente da Comissão Permanente de Indústria, Comércio, Agropecuária e Turismo, foi apresentado na manhã desta quarta-feira (4) o Programa Viva Campo Grande II, popularizado como Reviva Centro. Na oportunidade, a coordenadora especial de Projetos Estratégicos da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais da Prefeitura de Campo Grande, Catiana Sabadin, apresentou e esclareceu dúvidas sobre o projeto para empresários, cidadãos e autoridades.

O contrato firmado em 15 de maio deste ano com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) prevê financiamento de US$ 56 milhões, tendo contrapartida de igual valor por parte da Prefeitura Municipal de Campo Grande com o PAC Mobilidade e Pavimentação, no mesmo valor. A taxa de juros contratada é de 2,50% a.a, com carência de 5 anos e meio e amortização de 25 anos.

O projeto compreende um conjunto de ações que visam promover a requalificação urbana para as Zonas Especiais de Interesse Cultural do Centro de Campo Grande, incentivando a ocupação dos terrenos e edificações, mediante a melhoria da infraestrutura e dos espaços públicos. Além disso, busca aumentar a eficiência do sistema de transporte coletivo, acessibilidade ao centro, fortalecer a capacidade de planejamento urbano e mobilidade do município. Todas essas obras contarão com recursos do BID, tendo como contrapartida a atualização do Plano Diretor do município.

Outra confirmação importante feita por Catiana foi a de que a prefeitura fará a “conectividade de projetos”, interligando a área compreendida entre o Mercadão Municipal, o Horto Florestal e a rua 14 de Julho. “A ideia é criar um circuito para que as pessoas possam andar a pé, de bicicleta”, disse a coordenadora. Catiana reconheceu que projetos como a Orla Ferroviária, por exemplo, não podem ser repetidos, em que a reaqualificação não foi suficiente para a atração da população. Hoje, os quiosques comerciais planejados para o local estão abandonados.

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