"A questão da reposição salarial é que o Estado está acima do limite prudencial já, então não tem limite para reposição é questão de lei. A lei vale para todos e muitas vezes é incompreendida por alguns, mas ela é necessária. O Brasil está encontrando em um processo de retração econômica muito forte se você olhar a receita dos estados, união e município está caindo para os estados brasileiros, então é um momento de responsabilidade, não é que o Governo é insensível ou não queira fazer [...] O governo não governa só para funcionários públicos, mas para todos [...] O diálogo não vai cessar e a livre manifestação faz parte do dia-a-dia, eles podem livremente manifestar”, disse o governador Reinaldo Azambuja, ao ser questionado sobre a reposição salarial dos servidores.
O salário dos servidores está garantido ser pago até o 5º dia útil do mês de junho. O benefício de R$ 200 em média, foi a forma que o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul entrou para não aumentar distância salarial dentro do serviço público. Mesmo com as medidas duras tomadas, como a reforma da previdência estadual, a renegociação da dívida do estado e a extinção de seis secretarias, o Estado atingiu o limite prudencial de gastos com pessoal definido pela LRF, que é de 46,55% e está tendo que fazer cortes no custeio. O abono varia de R$ 100 a R$ 250 e é pago para quase 40 mil servidores.
Os servidores realizaram uma mobilização ontem (24) em frente a governadoria com promessa de acampamento. Durante a mobilização um dos responsáveis pela segurança do local, pediu que as pessoas saíssem de lá, pois não podiam acompanhar. Os funcionários se revoltaram e uma discussão se iniciou entre as partes.