Quarta-feira, 24 de Abril de 2024


Cotidiano Sábado, 03 de Março de 2018, 10:29 - A | A

Sábado, 03 de Março de 2018, 10h:29 - A | A

Aedes aegypti

Região do Cidade Morena tem maior índice de focos do Aedes aegypti

Projeto Cidade Limpa disponibiliza Eco Pontos para descarte de materiais de grande volume

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Reprodução / PMCG

Objetos comuns são focos do Aedes em 80% dos casos

Cerca de 11,7% dos imóveis da região são focos do mosquito

Os bairros Cidade Morena e Vila Nova Capital recebem o Projeto Cidade Limpa na próxima semana. O objetivo é mobilizar os moradores a recolherem materiais de grande volume e descartarem nos Eco Pontos, a fim de diminuir o índice de focos do Aedes aegypti na região.

 

De acordo com o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), a região da Cidade Morena é líder de no Índice de Infestação Predial (IIP). Cerca de 11,7% dos imóveis são focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya,  considerado nível de Risco.

 

Os bairros possuem dois Eco Pontos para que a população descarte materiais que possam acumular água. São aceitos sofás, geladeiras, televisores, carcaças de computadores, fogões, carrinhos de mão, pias de cozinha, banheiras de plástico, móveis, armários de aço e máquinas/tanquinhos de lavar roupas. Não serão aceitos entulhos de construção, podas de árvores e pneus.

 

A existência destes resíduos nas residências são possíveis depósitos e criadouros do mosquito. Também atraem animais indesejáveis ao convívio humano como ratos, pombos, baratas, passíveis de transmissão de doenças.  Estes objetos também expõem crianças a riscos de acidentes e podem entupir bueiros, provocando inundações.

 

O responsável pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), Eliasze Guimarães, explica que a participação da população na guerra contra o mosquito é fundamental. “Se cada um fizer a sua parte vencermos a batalha contra o Aedes e evitando que não só a dengue, mas como as demais doenças transmitidas pelo mosquito evoluam a um nível de epidemia”, disse ele.

 

Foram inspecionados 15827 imóveis em Campo Grande e 565 apresentaram focos positivos do Aedes. Ou seja, cerca de 3,6% das residências são focos do mosquito. Este percentual é considerado nível de Alerta.

 

Notificações

Foram notificadas 436 casos de dengue em 2018, colocando Campo Grande fora do risco de epidemia da doença neste ano. Os números estão abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram notificados 690 casos.  Foram notificados ainda 26 casos de zika vírus e 18 de chikungunya.

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