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Cotidiano Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2018, 13:34 - A | A

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Gestão pública

Reinaldo diz que reformas ajudaram a manter o Estado “de pé”

Redução de secretarias, teto de gastos públicos e mudanças na Previdências foram listadas em entrevista, ao falar dos avanços do governo

Flávio Brito
Capital News

Chico Ribeiro

Reinaldo diz que reformas ajudaram a manter o Estado “de pé”

Em entrevista, Reinaldo Azambuja disse que os ajustes foram feitos paralelamente a uma gestão responsável

As duas reformas administrativas, em 2015 e 2016, a definição de um teto de gastos em todas as esferas do poder público e a reformulação da previdência deram condições ao Governo para manter o Estado “de pé”. A afirmação é do  governador Reinaldo Azambuja afirmou, durante entrevista ao programa Tribuna Livre, da Rádio Capital FM, nesta segunda-feira (26).

 

Segundo o chefe do Executivo estadual, em um primeiro momento, as reformas garantiram o equilíbrio das contas, permitindo o cumprimento de obrigações básicas na fase mais aguda da crise, como a folha de salários do funcionalismo. O ajuste da máquina administrativa, que é uma das menores do País, com 10 secretarias, deu sustentação à governabilidade segundo o governador.

 

Ele afirmou que fez uma interlocução muito intensa para encaminhar mudanças estruturais e “graças à Assembleia Legislativa” conseguiu reduzir gastos e melhorar a gestão fiscal e aplicação dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado do Mato Grosso do Sul (Fundersul), que agora financiam obras de recuperação do asfalto nas cidades. 

 

Para o governador, os deputados tiveram “coragem”, pois foi necessária a aprovação de “medidas impopulares”, como a limitação dos gastos e ajustes no sistema previdenciário. 

 

“Gestão responsável”

Reinaldo Azambuja disse que os ajustes foram feitos paralelamente a uma gestão responsável. Além do desafio de superar as dificuldades geradas pela crise econômico-financeira, com retração de todas as atividades econômicas entre 2015 e início de 2017, o Governo teve que zerar mais de 200 obras inacabadas, zerar a fila da saúde pública e investir em infraestrutura viária e urbana, além da segurança pública.

 

“Diminuímos o peso da máquina e abrimos as contas”, disse Reinaldo Azambuja, citando o avanço no ranking da transparência. “Somos nota 10 em transparência, quando assumimos o Estado era o último com nota 1,4. Se o cidadão acessar o Portal da Transparência vai ver todas as contas, as receitas, onde está sendo gasto o dinheiro que o Estado arrecada”. O salto no ranking da transparência ocorreu de 2015 para 2016. Em 2017, Mato Grosso do Sul repetiu a nota 10.

 

Investimento em saúde 

O governador ainda afirmou que agora os principais desafios são a regionalização da saúde, sinalizando com a realização de mais uma edição da Caravana da Saúde para reduzir a demanda represada. Ele destacou os números do atendimento da Caravana, com aproximadamente 54 mil cirurgias. Também disse que logo deve ser entregue o Hospital do Trauma em Campo Grande, obra que vinha se arrastando há mais de 20 anos.  Segundo o governador, a obra deve ser entregue em março. Outra anúncio feito é a construção de um centro de reabilitação que será construído e funcionará em anexo do Hospital Regional, em Campo Grande. 

 

A próxima edição da Caravana da Saúde vai atender estudantes da rede pública, com exames oftalmológicos e auditivos, e mulheres, com exames preventivos de câncer de mama e útero. Os alunos com problemas de audição e visão receberão aparelhos e óculos.

 

Com a governabilidade viabilizada nos últimos três anos, Reinaldo Azambuja disse que um dos focos agora é cumprir metas estabelecidas nos contratos de gestão. Cada secretaria tem um programa de metas e um plano de ação. No ano passado, a média de cumprimento das metas ficou em 70%.

 

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