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Cotidiano Domingo, 21 de Abril de 2019, 08:49 - A | A

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REFERÊNCIA

Reviva segue tendência mundial de conforto e acessibilidade aos pedestres

O projeto tem a proposta de criar espaços de qualidade para os transeuntes, promovendo o caráter de espaço público multifuncional

Leonardo Barbosa
Capital News

PMCG/Divulgação

Reviva segue tendência mundial de conforto e acessibilidade aos pedestres

Pedestrianização. Você sabe o que é isso? O termo pode parecer estranho, mas o significado é bem simples: devolver o acesso às ruas aos pedestres. Caminhando pela Rua 14 de Julho, ainda em obras, já é possível perceber que é exatamente esse conceito que o Programa Reviva Campo Grande quer trazer para a cidade. “A ideia é fazer o campo-grandense se apropriar da via, viver o Centro. Andar pela rua com tranquilidade e segurança, poder descansar nas ilhas de convívio enquanto faz as compras”, comenta a coordenadora do Reviva, Catiana Sabadin.

 

Em algumas cidades pelo mundo, essa proposta de “devolver” o espaço aos pedestres vem dando muito certo. É o caso de Nova York, onde várias avenidas, inclusive a Times Square, passaram pela pedestrianização. No local, transitam diariamente cerca de 400 mil pessoas e, desde que passou a ter mais espaço para andar, a via é constantemente fechada para eventos. Quando falamos em vantagens sobre a valorização do pedestre, saiba que as lesões causadas por acidentes de trânsito baixaram 33% e o número de estabelecimentos comerciais aumentou 180% nos últimos anos.

 

PMCG/Divulgação

Reviva segue tendência mundial de conforto e acessibilidade aos pedestres

A Rua 14 de Julho também tem uma importância icônica para Campo Grande. O Reviva Campo Grande tem a proposta de criar espaços de qualidade para os transeuntes, promovendo o caráter de espaço público multifuncional.

 

 

Outra semelhança com o projeto de Nova York é o piso usado na avenida. Na requalificação da Rua 14 de Julho, o piso escolhido para dar charme à via foi o fulget. “O piso fulget é diferenciado de tudo o que temos em Campo Grande quando falamos em obras públicas. Ele é mais rústico e depende de menos manutenção”, explica o arquiteto da Unidade Gestora do Programa, Cristiano Almeida.

 

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