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Saúde e Bem Estar Sexta-feira, 26 de Abril de 2024, 16:23 - A | A

Sexta-feira, 26 de Abril de 2024, 16h:23 - A | A

Dia de Prevenção

População está cada vez mais hipertensa; em Mato Grosso do Sul 25% tem pressão alta

Quando não cuidada adequadamente, doença pode levar a AVCs e problemas cardíacos

Juliana Rezende
Capital News

Divulgação/SESA/Governo do Paraná

Hipertensão: taxa de mortalidade atinge maior número dos últimos 10 anos

Doença atinge 25% dos moradores de Mato Grosso do Sul

Esta sexta-feira, dia 26, é a data escolhida para ser o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Mais de um quarto da população brasileira trata a doença e o crescente aumento dos casos traz um alerta importante sobre os cuidados necessários para prevenir e tratar o diagnóstico, que pode levar a doenças mais graves, como o acidente vascular cerebral (AVC) e problemas cardíacos. Em Mato Grosso do Sul, dados do e-Gestor mostram que 25% dos moradores são hipertensos.

De acordo com a KZT - Atenção Médica Domiciliar, a hipertensão é caracterizada pelo elevado nível da pressão sanguínea, ou seja, quando o aparelho medidor de pressão arterial marca 14/9. Levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia, com dados do Ministério da Saúde, apontam que, no ano passado, 27.94% da população brasileira foi diagnosticada com a doença, o maior percentual registrado desde 2006.

“Pode ocorrer [a doença] devido a uma combinação de fatores genéticos e adquiridos, como dieta inadequada, sedentarismo, estresse, tabagismo, consumo excessivo de álcool e a idade avançada”, explica a enfermeira e Diretora Interdisciplinar da KZT Patrícia Santana.

Os sintomas muitas vezes não são óbvios, o que a torna uma “assassina silenciosa”. Contudo, dores de cabeça frequentes, tonturas, visão embaçada, palpitações e falta de ar são sinais de alerta segundo a profissional.
Para previnir, é importante manter um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, prática de exercícios regular, evitar o tabagismo e bebidas alcoólica, assim como cuidar do emocional.”, recomenda Patrícia.

Além da mudança no estilo de vida, em alguns casos é feita a prescrição de medicação. Por ser uma condição crônica, requer cuidados contínuos ao longo da vida, justamente para se evitar complicações.

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