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Cotidiano Terça-feira, 21 de Março de 2017, 17:59 - A | A

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Nota de Repúdio

Sindmed-MS divulga nota de repúdio as informações divulgadas referentes a categoria

De acordo com o sindicato, as informações divulgadas pela Sesau não coincidem com a realidade do setor

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação

Atendimentos médicos são oferecidos durante "#RuaSolidária Acolhimento e Cidadania"

De acordo com o sindicato, as informações divulgadas pela Sesau não coincidem com a realidade do setor

O sindicato dos Médicos do Mato Grosso do Sul (Sindmed-MS) publicou nesta terça-feira em sua página na internet, nota de repúdio contra as notícias que vem sendo veiculadas pela imprensa envolvendo a Saúde Pública da Capital. 

 

De acordo com a nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), divulgou que 75% do estoque de medicamentos, foi regularizado, porém o Sindmed-MS discorda dessa informação, afirmando que as prateleiras continuam vazias e os principais remédios em Falta.

 

Além deste, o repúdio também é pelo fato de os gestores ignorarem a dedicação dos médicos e não lhes concederem uma condição de trabalho digna e adequada. As escalas médicas divulgadas não coincidem com o déficit de médicos da Capital. 

Confira a nota na íntegra:

 

O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul repudia e lamenta as ilusórias notícias que vêm sendo divulgadas a respeito da situação da saúde pública em Campo Grande. Em recente publicação, a Secretaria de Saúde afirmou que 75% do estoque de medicamentos foi regularizado, porém a realidade é outra, as prateleiras continuam vazias e os principais remédios em falta.

 

Repudia também o fato dos gestores da saúde ignorarem a total dedicação dos médicos na assistência à população, de não lhes oferecer adequadas condições de trabalho, de ignorarem os esforços dispendidos por estes profissionais, e da baixa remuneração de R$ 2.516,72, que não é reajustada há mais de três anos. 

 

Escalas médicas são divulgadas pela Secretaria de Saúde, porém não condizem com a realidade, os números não coincidem com o déficit de mais de 500 médicos, o que impossibilita o atendimento nas unidades. 

 

Faltam médicos, não há previsão de mais contratações e concurso público, a precariedade nas unidades de saúde, a baixa remuneração e outras adversidades têm contribuído para que os profissionais afastem-se do serviço público. 

 

O compromisso dos médicos com a saúde pública é reconhecido em pesquisa recente do Datafolha que coloca o médico como o profissional de maior confiança e credibilidade entre os brasileiros.

 

A população tem o direito de saber que os médicos cumprem sua obrigação, mas infelizmente a falta de medicamentos, infraestrutura nos hospitais e postos de saúde, bem como a falta de uma boa gestão, impedem a obtenção de melhores resultados. 

 

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